A palavra “bastante” pode funcionar como adjetivo ou advérbio. Quando adjetivo, admite flexão de número e concorda com o nome a que se refere. Nesse caso, pode ser substituída por muitos(as) ou por suficientes. Quando advérbio, o termo não deve ser flexionado. Como dica prática, nesse caso, ele pode ser substituído por muito (singular). • Elas falam bastante. (falam muito) • Bastantes pessoas compareceram à reunião. (muitas pessoas) • Não há provas bastantes para condenar o réu. (provas suficientes) • Elas são bastante simpáticas. (Elas são muito simpáticas) • Havia bastantes razões para ele comparecer. (muitas razões) Qual é a diferença entre “senão” e “se não”? Escreve-se “senão” quando a palavra assume as seguintes funções: 1) De conjunção alternativa, podendo ser substituída por “caso contrário” . 2) De conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por “mas” . 3) De preposição, tendo o mesmo significado de “com exceção de” ou “exceto” . 4) E de substantivo masculino, significando “falha” ou “defeito”. • Já o “se não” só deve ser usado quando o “se” é uma conjunção condicional (substituível por “caso”) ou integrante (podendo ser trocada, com a oração que ela introduz, por “isso”, “isto” ou “aquilo”). Veja alguns exemplos • Devemos trabalhar, senão [caso contrário] o contrato será cancelado. • Minha namorada é quase perfeita. Ela só tem um senão [defeito]. • Se não chover [caso não chova], irei encontrar meus amigos. • A quem, senão [exceto] a ele, devo fazer referência durante a palestra? • Vencemos a partida de futebol não por sorte, senão [mas] por competência. Perguntei se não iriam chegar atrasados [perguntei isso].