Eleitores que não têm biometria cadastrada na Justiça Eleitoral não serão impedidos de votar nas eleições municipais deste ano. Mesmo sem as impressões digitais registradas, é possível se identificar, na hora de votar, utilizando um documento oficial com foto. A medida visa garantir que todo o eleitorado tenha acesso ao processo eleitoral, mesmo as pessoas que não concluíram o cadastramento biométrico.
Mais de 155 milhões eleitores estão aptos a votar nas eleições de outubro, para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em mais de 5,5 mil municípios do país. Aproximadamente 83% já têm a biometria registrada. Isso corresponde a pouco mais de 129 milhões de pessoas.
A adesão ao sistema biométrico tem sido significativa, mas ainda há uma parcela da população que votará sem essa identificação. Portanto, não é obrigatório ter a biometria coletada para votar. Desde que o eleitor esteja com o título regular, basta apresentar um documento oficial com foto aos mesários para votar nas Eleições 2024.
O 1º turno do pleito será no dia 6 de outubro. Já o 2º turno – que pode ocorrer nas cidades com mais de 200 mil eleitores para eleições majoritárias (prefeito) – está marcado para o dia 27 de outubro.
O cadastro biométrico, que é gratuito, oferece maior segurança ao processo de votação, além de contribuir para a redução de filas nas seções eleitorais. O prazo para realizar a coleta da biometria em 2024 encerrou-se no dia 8 de maio, com o fechamento do cadastro eleitoral, mas a coleta será retomada em novembro, quando os cartórios eleitorais voltarão a atender os eleitores para serviços de alistamento, transferência e regularização do título.
e-Título
Já para a se identificar pelo e-Título, o perfil no aplicativo precisa vir com foto, o que só ocorre mediante o cadastramento biométrico prévio na Justiça Eleitoral. Caso a fotografia não apareça na versão digital, será necessário levar também um documento oficial com foto na hora de votar.
O furo do X
A versão para Smartphones da rede social X teria voltado a ser acessível no Brasil durante a terça e quarta-feira (17 e 18), embora a versão para Web siga bloqueada. A Agência Nacional de Telecomunicações apura o caso. Segundo relatos, o bloqueio teria sido furado por Elon Musk via uma mudança no endereço de Protocolo de Internet (IP) do app, que estaria redirecionando para um servidor no sistema de hosting externo, que por sua vez redirecionaria ao X.
A prática é chamada de proxy reverso – ao invés de usuários redirecionarem seu sinal por um servidor terceirizado, o próprio site estaria usando um proxy. Não há ainda confirmação que teria sido este o método usado para contornar o bloqueio.
O ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão do X no Brasil depois que a plataforma descumpriu decisões judiciais, fechou o escritório da companhia no país e não apresentou representante legal para atuar no Brasil. De acordo com o Artigo 1.134 do Código Civil brasileiro, para funcionar no Brasil, empresas estrangeiras são obrigadas a nomear representantes no país.
Em uma de suas redes sociais, o advogado e ex-deputado Deltan Dallagnol, do partido Novo, destacou que o redirecionamento do X foi “a jogada de mestre de Elon Musk contra Alexandre de Moraes”.
O caso também foi o mais comentado nas redes sociais ontem. A hashtag “O Twitter voltou” ocupou o 1º lugar nos treding topics, além das hashtags “Alexandre de Moraes”, “Xandão” e “Elon Musk”.
Árvores
Foi aprovada, esta semana, na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul uma indicação legislativa que propõe o plantio de ipês ao longo da Rua Expedicionário Henrique Jacobi, no bairro Ilha da Figueira. A proposta, encaminhada ao Executivo Municipal, solicita que seja realizado o plantio dessas árvores no trajeto, atendendo a um pedido dos moradores da região. A justificativa da indicação é promover o embelezamento da via, contribuindo para a ampliação das áreas verdes no município.