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Elas, outra vez – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

12/12/2024 - 07:12

Até quando, Senhor, até quando as mulheres vão ficar embaixo da ponte da vida? Ah, entendo, até enquanto elas quiserem! Então, vamos aos fatos, dois. O primeiro é a reabertura da catedral de Notre Dame, de Paris, que ficou fechada por cinco anos em reforma. A reabertura da igreja foi uma festa de um luxo que nem de longe o mais prepotente imperador romano um dia sonhou. Luxo, luxo, luxo, porém… Em desacordo com o exemplar nascimento de Jesus. Jesus nasceu num estábulo, numa manjedoura, cercado de bichos, simplicidade absoluta, uma “mensagem” para os humanos prepotentes. Outra coisa, na reabertura de Notre Dame havia em torno do altar uns 40 padres, homens, só homens, nenhuma freira, nenhuma madre, nenhuma mulher. Ué, a igreja não é a casa do Senhor? Isso me foi ensinado na escola marista até não agüentar mais de tanto ouvir. Não posso imaginar que na casa do Senhor o Senhor tenha proibido a presença de mulheres nas cerimônias ditas religiosas. Este um fato, incontestável, ridículo e inaceitável, isso tem que acabar, não brinquem com fogo prepotentes da falsa fé, fariseus do templo, como os chamara um dia o Senhor… O outro fato, incrível, mas verdadeiro. Um aplicativo, multiplicado por toda a Suécia, pregando que mulheres parem de trabalhar, que passem a viver a vida mais livre por meio dos recursos ou do namorado ou do marido. Jovens mulheres que pregam tal tipo de estupidez se revelam. Vivo dizendo que a mulher só se realizará se for independente de dois modos: afetivamente e financeiramente. A mulher não pode amarrar uma corda em seu pescoço na dependência dos encantos ou do dinheiro “dele”, o eventual companheiro. Independência ou morte, morte social, existencial, morte da dignidade. Ademais, encontrar hoje um homem digno, confiável, um parceiro para todas as horas, especialmente para as horas ruins, é mais difícil que ganhar sozinha na Mega-Sena. Quem duvidar que leia mais jornais, acompanhe os telejornais, ouça radiojornalismo ou troque as lentes dos óculos… Estamos vivendo um momento singular, nunca como hoje a sociedade viveu com tanta facilidade os descartes, deu, deu, não deu partir pra outra. Paciência, bom senso, ética, ah, isso é para os trouxas. Deu nisso que estamos vendo ou vivendo, um salve-se quem puder, uma danação moral e uma antiética busca por vantagens.

REVELAÇÃO

Tudo o que envolve os humanos se revela pelas ações. Florianópolis, por exemplo, é uma formidável enganação. Fora das praias, não tem absolutamente nada que justifique a fama. E aos descer dos aviões os visitantes já ficarão sabendo disso, não tem cabimento que no aeroporto não haja uma livraria, uma revistaria onde se possa comprar jornais, livros, revistas. Nada. Tem cabimento? E se chover, o turista vai ter que descobrir uma boa sarna para se coçar, terá “nadica da silva” para fazer…

HORROR

Fato. A mulher, 37 anos, uma adolescente da vida, termina uma conversa telefônica com uma amiga, à noite, e diz: “Tchau, querida, vou tomar o meu comprimido e me apagar…”. Vale dizer, vou tomar o meu “anestésico” e dormir. Dormir virou, para muitos, apagar-se, tantas são as loucuras na cabeça, medos, frustrações, desesperos por atacado. Gente jovem, imagine os “velhos”…

FALTA DIZER

Disseram-me que foi por um viés político, não posso acreditar. O Papai Noel do maior shopping de Florianópolis está este ano todo vestido de branco, quando, sabe-se, Papai Noel é vermelho e nem tem origem brasileira, porém… Do jeito que vai, vão proibir o Internacional de vestir camiseta vermelha. A que ponto chega a estupidez.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.