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Elas mandam notícias – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

10/04/2025 - 08:04

Isso mesmo, elas não param de mandar notícias. Elas quem? Ora, as mulheres. Estou diante de duas informações, uma mandada do exterior e outra nossa, com carimbo verde-amarelo.A notícia externa vem dos Estados Unidos, diz que é resultado de pesquisas feitas pelo pessoal da Universidade de Stanford. A notícia nada traz de novo, mas traz muito de enjoada, até porque muito dessa notícia é alicerçada por credos das próprias mulheres. Ouça – Pesquisas da Universidade de Stanford dizem que “68% dos americanos associam o estado civil das mulheres às suas realizações pessoais”. Na verdade, o que a pesquisa quer dizer é que mulher que não casa não se realiza. E dito isso, lembro-me de tantas e tantas “amigas” que diziam de outras amigas, não casadas, que elas eram solteironas, encalhadas, titias e por aí… Aliás, quem mais diz isso são elas, as mulheres. Nada de novo, pois não? A outra notícia diz que – “Doenças cardiovasculares são hoje as principais causas de morte de jovens mulheres”. Ué, por quê? Não sei exatamente, mas imagino: loucuras modernas que transtornam a mente, envenenam o sangue, elevam a pressão arterial e liquidam com as pessoas, aos poucos e continuadamente. Não era assim, ficou assim. Pudera. Que as coisas estão ficando cada vez piores no convívio social ninguém discute, a grande questão, questão pessoal, é salvar a pele, a própria pele. Antes de tudo, a pessoa precisa ter um objetivo na vida, um propósito, envolver-se inteiramente nesse propósito, crescer, realizar-se, não olhar para os lados. Se ficar esperando pela aprovação alheia, é bem mais provável que ouça críticas, desapontamentos, tudo em razão da frustração dos amigos ou dos aproximados. Não nos iludamos, basta que cresçamos um palmo na vida para que nossos escondidos adversários nos puxem o tapete. Muitos modos de fazer isso, mais ainda hoje com essas – mais das vezes – estúpidas redes sociais. Nascer mulher é nascer para ser forte, crescer, produzir invejas e ser, por fim, feliz. Não é, todavia, o que mais se vê. Os homens invejosos, fracos, pintos-caídos, não admitem mulheres independentes, com idéias arejadas, capazes de viver por elas mesmas. E dessa verdade, resultam as surras, os esfaqueamentos, os feminicídios fora de controle no Brasil. A vitória delas virá da resistência, da independência e do autorrespeito. Dito isso, ao grito do “Ipiranga”, mulheres!

FAMÍLIAS

Encontrar uma família/Família é mais difícil que encontrar uma nota de 15 reais, bem mais difícil. As famílias não educam as meninas para o Ser, educam, disfarçadamente, para casar. Uma filha “encalhada” é vergonha para esses grupos que andam por aí chamados de famílias. Aliás, o IBGE faz-nos saber que 25,2% das mulheres que trabalham têm curso superior, contra 18,5% dos homens, mas quem ganha mais…? E 57% dos universitários brasileiros são mulheres. Estão esperando o quê, “gurias”?

IGUALDADE

Igualdade salarial não deve ter nada a ver com sexos. Se a mulher gerente é competente e seu colega também gerente é competente, sim, os dois devem ter salários iguais. Fora disso é artificialismo ou hipocrisia dos contestadores. É impossível generalizar salários a partir do sexo dos funcionários. Aliás, no futebol há “Atacantes” e atacantes, mesmas funções, porém, os craques verdadeiros ganham mais. Parar com a hipocrisia e igualar os iguais, isso sim.

FALTA DIZER

Se vale para as ruas, o ditado vale também para o cenário político: cão que muito late não morde. No mundo político, quando um idiota começa a “latir” muito alto os atacados devem se unir e mandá-lo pra casinha. Rabo no meio das pernas. Já pra casinha!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.