Quem são elas? Você as conhece muito bem. Conhece-as da televisão. São bem frequentes em humor e novelas, uma jovem e a outra um pouco mais vivida… A jovem é Sofia Abrahão, a outra, em razão dos problemas por que passou, não lhe dou o nome. Fica melhor assim.
A Sofia cortou o cabelo, foi dia destes, tinha um cabelão desses que “todas” têm. E por que “todas” têm? Por hábitos sociais e por imposição dos homens. Pois a jovem atriz cortou curtinho o cabelo e recebeu, já falei disso aqui, todas e as mais ásperas críticas, das mulheres e de homens, homens com letra minúscula, é claro, os impotentes natos e hereditários. Os impotentes adoram mulheres cabeludas, vem do tempo das cavernas, quando eles as puxavam para dentro ou para fora das tocas pelo cabelo. E no escuro era fácil de “achá-las”, era só passar a mão pelos cabelões… Vem daí a moda dos cabelões e elas, estultas, não sabem disso.
Mas o que importa agora é a frase da jovem atriz, ela disse que – “O povo está pirando”… A frase é curta e diz muito. Sim, o povo anda fora da casinha dos bons modos, da educação, do equilíbrio emocional, do respeito pelos outros e, mais que tudo, por si mesmo. O que anda por aí é um bando de desnorteados. E quem duvidar é só sair às ruas e observar pessoas, jovens e velhas.
Ou andam olhando para os celulares, ou com fones enfiados nos ouvidos “sujos” pela lixeira em que os transformaram, ou andam limpando as unhas do tédio, das roupas em desmazelo, dos sapatos vulgares, da desorientação absurda num modo de vida sem alma nem projetos. E aí, quando alguém ousa, como uma mulher cortar o cabelo, por exemplo, piram, entram em surto. Mas tudo por inveja, querem o mesmo e não têm coragem, caso das mulheres “ofendidas” pela ousadia da outra, ou pela “desobediência” delas no caso dos machos impotentes…
Nada de novo, Sofia, as mulheres corajosas sempre foram mandadas para a “fogueira”, mas sempre foram elas as que mudaram o mundo…
Quanto à outra atriz, a mais “vivida”, ela esteve muito doente, muito. E hoje faz esta frase: – “Os amigos são poucos”. E olhe que ela vive cercada de fãs e “amigos” de trabalho… Na hora do vamos ver, poucos vão, poucos estendem a mão da solidariedade, da amizade, enfim. E quem não sabe? Só os que não levaram ainda um tombo na vida para se iludir com os “muitos” amigos… Em nossos momentos de solitárias “verdades” descobrimos as mais duras verdades da vida…
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