Quando se contrata um profissional para desenvolver um espaço corporativo que vai ter uma grande concentração, praticamente a única exigência que nos trazem é quantidade de pessoas, organograma, fluxograma e as necessidades básicas e técnicas para atender este publico, sem contar que a área muitas vezes já vem pré determinada pelo contratante.
O que observarmos quando vamos trabalhar internamente é que muitas vezes o edifício foi desenvolvido pensando apenas na estética, que vem importada de outros locais e até outros países que não possuem a mesma referência climática local.
Nos EUA, na década de 70, ficou muito popular os edifícios selados, aqueles totalmente envidraçados que hoje conseguimos observar muitas réplicas em nosso país. Esses edifícios, chamados de edifícios selados, ficaram conhecidos como edifícios doentes “Sick Building Syndrome” (SBS) devido à péssima qualidade do ar em seus recintos. Também foi criada a expressão “Sick Building Syndrome” (SBS), caracterizada por um estado doentio transitório dos usuários, já que os sintomas normalmente desaparecem quando as pessoas afetadas deixam o edifício.
MAS O QUE A QUALIDADE INTERNA DO AR TEM A VER COM TUDO ISSO?
Além dos edifícios se tornarem cada vez mais fechados, seu grau de automatização também aumentou. Sua dependência de controles computadorizados, sistemas forçados de ventilação, sistemas de ar condicionado, dentre outros, foi crescendo.
O único critério utilizado, no que diz respeito ao ar interior, foi a temperatura e a umidade. Outros parâmetros envolvendo a qualidade do ar utilizado dentro dos edifícios foram ignorados.
Hoje, sabemos que existem uma série de poluentes – dentre eles, monóxido de carbono, dióxido de carbono, amônia, óxido de enxofre e nitrogênio – são produzidos dentro do edifício por materiais de construção baseados em solventes orgânicos, por materiais de limpeza, mofo, bolor, metabolismo humano e também pelas próprias atividades do homem. Chamamos estes componentes de Compostos Orgânicos Voláteis (Covs) e outros particulados que se encontram em suspensão.
Diante de vários estudos que comprovam a ineficiência dos espaços internos corporativos, hoje, com várias aplicações e especificações técnicas conseguimos baixar a concentração de compostos orgânicos voláteis (COVs) e tornar os ambientes mais produtivos, melhor ventilados, com melhor conforto para o usuário.
- Técnicas simples como : renovação do ar em algumas horas do dia, como, no início da manhã e no inicio da tarde, apenas alguns minutos renovam e purificam o ar, através da ventilação cruzada, favorecendo um ambiente salutar para o uso na sequência.
- Uso interno de vegetação natural no ambiente de trabalho, a vegetação natural é considerada o melhor filtro para absorver os (COVs) que são liberados dos materiais artificiais aplicados e encontrados do espaço
- Uso de produtos naturais, pedras, tecidos, madeira, todo elemento natural é muito mais saudável ao ser humano, despende menos substâncias/partículas nocivas a nossa saúde.
QUAIS OS GANHOS?
Então quando você pensar em mudar seu espaço interno, deixa-lo mais atual, procure profissionais que além de pensar em deixar seu ambiente prático, funcional e atual, tenham o conhecimento e apliquem a biofilia internamente, pois seu ganho será muito maior.
Você terá um ambiente que lhe trará ganhos como, produtividade, concentração, assertividade, menor absenteísmos, menor rotatividade, melhor saúde dos ocupantes em ambiente salutar, agradável, atual e belo.
Por Juliana Jagelski Daniel
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