O combate ao Aedes Aegypti requer uma prioritária atitude de unir todas as forças contra um inimigo da saúde pública cuja capacidade de reprodução representa uma significativa ameaça ao bem-estar de nossa sociedade. Esse popular mosquito da dengue, se prolifera em nossa cidade, nos colocando, na lista dos municípios catarinenses infestados, de acordo com boletim da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC).
Temos insistido que a primeira ação de combate nesta guerra epidemiológica, é conhecer bem o inimigo. Este mosquito, ou pernilongo, que transmite a dengue, a febre amarela, além da zika e da chikungunya, possui uma característica que o diferencia dos demais mosquitos. Sua cabeça, tronco e pernas são providas de listras brancas. Ele é originário da África, foi exterminado de nosso território em meados na década de 1950, mas retornou 20 anos depois.
A segunda ação de combate é conhecer seus hábitos. Ele se adapta e se reproduz em países tropicais por conta do calor, umidade e chuvas. As peculiaridades climáticas de nossa cidade formam o habitat ideal do Aedes aegypti. Aqui ele desenvolve com facilidade seu ciclo de vida, que se dá em quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto.
A terceira e definitiva ação de combate, consiste em saber onde ele está, identificar seu ponto fraco e atacar. Seus ovos são depositados em lugares quentes e úmidos, próximos a linha d’água, em quaisquer recipientes com água parada. O macho alimenta-se de seivas de plantas e a fêmea, de sangue humano.
Cada cidadão pode contribuir nessa batalha. Só venceremos essa guerra com mobilização das lideranças comunitárias, agentes de saúde, do serviço de limpeza urbana, voluntários e, notadamente, conscientização e atitude preventiva da população, pois, o número de focos até o momento já superou o ano de 2021.