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E o futuro? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

17/03/2025 - 08:03

Abrindo espaço para falsas gentilezas, hipocrisias, não iremos longe na vida. Vamos lá. Você tem um emprego? – Ah, então fique sabendo que você nunca será rico, tampouco terá dinheiro suficiente para afrouxar a cinta no futuro. Ninguém fica rico com salário. Há alguns casos, mas são casos raros. Encurtando a marola, salário não enriquece nem garante vida mais frouxa no futuro. Por que estou nesse assunto? Pela estupidez histórica da “Educação” no Brasil. Diga-me, você conhece algum colégio que tenha como disciplina regular a “educação financeira”? Duvido que conheça. E como costuma ser a nossa “educação” convencional? Assim, ó… – Joãozinho, quem descobriu o Brasil? – Ah, professora, foi Pedro Alvarez Cabral! Muito bem, e quanto são quatro mais quatro? – Ah, são oito, professora! – Muito bem, Joãozinho, você ganhou nota 10… É assim a educação dos nossos jovens alunos, uma repetição mnemônica idiota, vazia, sem propósitos nem resultados. E a educação financeira? A educação financeira é indispensável para que os jovens pensem seus futuros e ajam fora do convencional de “arrumar um bom emprego”. Não existe bom emprego, não do ponto de vista dos ganhos. Empregos são para o mínimo dos nossos compromissos. Poucos sabem que 90% dos brasileiros que trabalham ganham “até” R$ 3.500,00, menos um pouco. Você sabia disso? – Todos nós temos potencialidades empresariais adormecidas dentro de nós, isto é, potencialidades para empreender e ganhar bem mais que um salário convencional, porém… As famílias não ensinam os filhos e as escolas menos ainda, dá nisso que anda por aí, uma sociedade cada vez mais pobre e pessoas cada vez mais fora da casinha mental do equilíbrio. E fique claro, todos nós, todos, sem exceção, temos uma predisposição, uma boa possibilidade de crescer financeiramente na vida, mas… É claro que precisamos saber como fazer. Muitos aéreos ganham um pequeno e insignificante aumento de salário e já trocam de carro, não se dão conta de poucos anos à frente estarão velhos, velhas e sem nada. Poderiam ter um bom dinheiro investido, investimentos pequenos, mas constantes, idéias claras do valor do dinheiro e de como aumentá-lo, mesmo que em pequenas doses. Mas é isso que se vê, famílias omissas, escolas silenciosas e o capitalismo selvagem instando pessoas a gastar e gastar. E o futuro? Triste e sem ajudas. Quem vai ajudar?

CASAIS

Quantos casais depois de alguns anos continuam a se amar? Amar não é estar acostumado a viver lado a lado, isso é condicionamento. A leitora deve saber que os homens ficam furiosos quando elas dizem querer a separação. Até então o marido/amante não estava nem aí para o casamento, mas saber que a mulher quer separação significa saber que ela vai ser feliz com outro… Tudo menos isso, na cabeça dos “frajolas”. Eles viram “bichos”!

GENTINHA

Eu ia dizer gentalha, mas troquei por gentinha, é mais gentil. Vou dar um exemplo. Alguém que nunca viste antes vem te pedir um favor. Um favor exeqüível, perfeitamente possível. Você faz, presta o favor. O pedinte recebe a ajuda que pediu e te responde apenas com um seco “Obrigado”, como se você tivesse feito uma obrigação. Tenho casos e mais casos, meus e de outras pessoas. O que fazer? Pensar muito antes de ajudar. Gentalha.

FALTA DIZER

A fala de improviso é uma casca de banana na calçada de muitos políticos, tantos para os que estão em ação hoje quanto para os babacas que já saíram da vitrine, mas continuam rosnando. Dizem tolices ofensivas ou reveladores do caráter deles, depois acusam as oposições. “Analfas”.

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.