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É melhor desistir? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

13/11/2025 - 07:11

Todos nós tivemos incontáveis exemplos que passaram por nós, pessoas de todos os tipos, mas… Abençoados os que foram marcados por um desses exemplos, um exemplo marcantemente positivo. Já foi dito por milenares observadores da condição humana que todos nós somos um resumo das cinco pessoas que mais estiveram próximas de nós, ou ainda estão. Queiramos ou não, não temos como fugir dessas pressões, desses exemplos. Eu tive, por exemplo, centenas de colegas ao longo da minha vida de jornalista, radialista. Centenas. Um, apenas um, me acendeu o fogo do entusiasmo, da “cópia”, dos exemplos. Foi-me o bastante, segui-lhe a trilha do bom exemplo até lá adiante, quando passei a ser eu mesmo, mas jamais esquecendo do exemplo modelador. Lembro disso porque acabei de ler um longo texto sobre John Wooden (1910/2010), um americano que foi o mais consagrado dos treinadores de basquete dos Estados Unidos. Viveu exatamente 100 anos e deixou um rastro aos atletas por ele inspirados. O rastro sólido da formação de caráter. Wooden ganhou, como treinador, 10 títulos nacionais seguidos à frente do UCLA-Bruins. E o que fez Wooden diferente? Basicamente a ênfase, o ímpeto dele diante da formação do caráter dos seus jovens jogadores. Ele enchia o pulmão para dizer aos atletas que para que se tornassem grandes jogadores precisavam ser grandes no caráter, a instância moral da personalidade. E é disso que precisamos na Seleção Brasileira de futebol, alguém que “berre” para os folgados que eles precisam entrar em campo com a ardência do caráter determinado para jogar e vencer. Podem não vencer, mas que não seja pela frouxidão de caráter. Vale para tudo na vida e vale para todos. Podemos ter o talento que for, mas se esse talento não for usado pelo bem, pela melhor expectativa dos que confiam em nós, de nada nos servirá esse talento. O que vemos hoje por todos os lados e instâncias é de desanimar, onde estão os pétreos de caráter positivo? Se é verdade que somos o resumo das cinco pessoas que mais próximas estão de nós, cruzes, fico imaginando quem são essas pessoas a partir do que vemos por aí… Precisamos de pais e mães que sejam Pais e Mães, precisamos de exemplos que sejam Exemplos e precisamos de autoridades que seja Autoridades, mas… Não será melhor desistir?

ELES

Eles quem? Os idosos. Quando uma pessoa tem idade, mas não tem educação é um velho, uma velha. Se for pessoa educada é idosa. Ranço meu. Ontem, num supermercado, vi uma “velha” tirando o papel de um chocolate e… Jogando o papel no chão. Será que essa velha faz isso na casa dela? E sem falar nos velhos, homens que deviam ter consciência do bom convívio, tossindo no ar, na cara dos que estão por perto. Porcos. Mas se queixam dos governos, tipos!

ELAS

Acordem, amigas! Notícia: – “Instituto Natura e Avon pesquisaram e descobriram que quatro em cada 10 brasileiras não reconhecem agressões vividas como violência contra a mulher”. Como é que uma mulher não sabe quando está sendo ofendida, agredida pelo sujeito com quem ela vive? Ela vê, ela sabe, mas silencia por necessidade ou medo. Reajam, mulheres e cadeia aos covardes.

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FALTA DIZER

Os americanos estão cada vez mais e mais apreciando e se envolvendo com corridas de rua, as Maratonas. Por quê? Porque as pessoas nas corridas se juntam mais, se unem, é a epidemia da solidão no planeta produzindo essas mudanças. Vivo falando disso. É bom prevenir-se para evitar a solidão na velhice…

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.