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É bom ser temido – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

14/11/2025 - 07:11

Querer ser pode ser confundido com vaidade, afinal, quem se destaca em alguma coisa vai produzir invejas e pode mesmo fazer da pessoa uma pessoa “exibida”. Mas tudo pode não passar de um ponto de vista. A verdade é irretocável: todos queremos ser alguma coisa. E esse ser alguma coisa pode produzir “medo” em muitas outras pessoas. Vou abrir a janela desta nossa conversa. É muito bom ser “temido” pelos outros, não pelo temor provocado por armas ou pela força física de alguém. Ser temido por uma nossa virtude é algo muito bom, faz-nos felizes. E sabes o que é que nos pode fazer, incondicionalmente, temidos? O saber. E esse poder, o poder de nos fazer temidos vem do saber. Quem, por exemplo, lê o jornal da cidade diariamente saberá de tudo o que lhe acontece por perto, não ficará de boca aberta diante das novidades alheias… Quem ouve o radiojornalismo da sua cidade, quem acompanha a um telejornal todos os dias sabe “de tudo”, terá poder, será uma pessoa temida. Temida em razão das desatenções da maioria, uma maioria “ocupada” e que por isso não tem tempo para saber do que acontece… Será? Junto ao jornal, ao radiojornalismo e ao telejornalismo se acrescentarmos um livro, bah, a nossa fama de poderosos vai assustar os nossos correligionários. Saber é poder, saber é não engolir sapos mentirosos, superficiais, dos menos informados, dos que passam adiante o que ouvem sem nenhuma certeza da verdade. Ser temido por uma virtude é o melhor dos modos de sermos respeitados, e se essa virtude estiver assentada sobre o “saber” não vamos mais precisar de salão de beleza, teremos a melhor das belezas: uma cabeça bem-informada, arejada e pronta para rejeitar as conversas moles que andam por aí. E quem não pode ter esse poder? E quem está impedido de impor “medo” aos outros, o medo do saber? Muitos podem pensar que esta é uma conversa mole, que saber não paga contas nem produz riqueza ou felicidade conjugal… Quem pensa assim já se revelou, está precisando de “um pouco mais” de saber. Os alunos invejados em sala de aula não são os fortões ou de sobrenomes conhecidos na cidade, são os que tiram notas mais altas. Os que “sabem”… Uma possibilidade de todos nós.

PERGUNTA

Fiz o primário no Colégio Santa Maria, fiz o segundo grau no Colégio Nossa Senhora do Rosário e fiz Psicologia na PUC/RS. Anos e anos em escolas cristãs, católicas (imposição dos pais), mas… Saí esquecendo de fazer uma pergunta sobre a Santíssima Trindade. Pai, Filho e Espírito Santo, é isso? Esqueci de perguntar se o Espírito Santo é mulher. Então, peço socorro a você, onde está claramente a mulher nessa Trindade?

VERDADE

Uma verdade dissimulada, escondida mesmo… Dia destes, durante o Encontro Climático Mundial uma brasileira abriu a boca numa verdade constrangedora. Disse que milhares de meninas brasileiras, entre nove e 13 anos, são dadas pelas famílias para homens, estranhos, “cuidar” delas, as famílias não podem cuidar (e nem querem…) as meninas. E por que não fazem isso com os guris? Pais e mães canalhas! Pobrezinhas das gurias.

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FALTA DIZER

O suicídio é um formidável equívoco. De um lado, mais das vezes, o suicida quer se vingar de alguém, deixar remorsos em alguém; de outro lado o suicídio é busca de um alívio. Ocorre que sem a consciência desse alívio ou dessa vingança tudo não passará de um formidável equívoco. Um erro de visão. Erro irreversível e absolutamente inútil. Melhor é lutar e viver.

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.