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É bom pensar, antes! – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

24/06/2025 - 08:06

Quem é você? Você é a sua memória, sem tirar nem pôr. Tanto isso é verdade que quando uma pessoa tem desarranjos na memória ela perde a identidade, perde as orientações na vida. Em outros tempos, isso era chamado de loucura, a pessoa era louca. Hoje, no mundo das falsas delicadezas, a pessoas é dita com “transtornos”. E um dos piores transtornos da nossa cabeça é ignorar o momento por que passamos, não reconhecer as graças que a vida nos está dando. Acabei de reler, dos meus arquivos, um trabalho feito pela enfermeira australiana Bronnie Ware. Essa mulher trabalhou durante muitos anos ao lado de pessoas que estavam esperando pela hora da morte, pessoas diagnosticadas nos seus últimos dias. E no livro que ela escreveu – “Os Cinco Maiores Arrependimentos à Beira da Morte”, ela conta de arrependimentos que todos vamos sentir, de um modo ou de outro. O primeiro dos arrependimentos era (e afirmo, continua sendo): – “Não ter vivido a vida que eu desejava, mas a vida que os outros esperavam de mim”. Mudou? Nada. Hoje mais do que nunca, as pessoas estão subindo em árvore para enganar os outros, para ganhar falsos aplausos, para ter indigestos seguidores, tudo mentira e safadeza de pessoas reles. Porém, são livres para fazer o que quiserem, claro, com cabecinhas deste tamanho. Lá adiante, vão se arrepender. Outro arrependimento das pessoas à beira da morte era – “Não ter vivido mais próximo dos meus amigos, não ter feito mais amigos”. Vivo falando disso, todavia, tempo jogado fora, as pessoas estão num “aqui e agora” inútil, quase sempre de perda de tempo… São livres para decidir, depois, então, não se queixem. Outro arrependimento à beira da morte, segundo a enfermeira Bronnie Ware, e que ela ouviu de pessoas agonizantes, foi: – “Não ter tido coragem para expressar meus sentimentos”. Mais ou menos como muitas mulheres vivem, engolindo sapos ao lado de homens que de homens nem as cuecas têm… E outro arrependimento foi: – “Não devia ter trabalhado tanto”. Esse arrependimento é bem discutível, creio que quem faz o de que gosta não reclama da vida, pelo contrário, se realiza no nesse trabalho “exaustivo”. A exaustão em nossa vida vem muito mais dos emocionais equivocados que dos trabalhos. E aí, vamos pensar? Pensar antes?

SAFADOS

Alguns estabelecimentos comerciais têm um preço nas prateleiras e outro, mais alto, na hora de o cliente pagar. Mais das vezes, o cliente não se dá conta. Os safados, treteiros, enganam os clientes com um preço menor na prateleira e uma cobrança mais alta na hora do pagamento. Freqüentemente, os clientes não notam. Quem notar o golpe tem que reagir “na força, na justiça” contra os canalhas treteiros. Depois querem posar de vítimas.

ELAS

Numa entrevista de rádio, a diretora da Companhia das Letras, Lilian M. Schwarcz, durante a Bienal do Livro, em São Paulo, disse que é bom pararmos de dizer “leitor” aos que estão lendo livros e jornais. Ela garantiu que as mulheres estão de longe na frente dos homens, lêem muito mais. É isso, “vitamina”, gurias!

FALTA DIZER

Ontem ouvi de uma amiga a história de outra amiga. E fiquei buzina da vida. A amiga me contou das voltas que amiga dela está dando para apagar o nome do “ex” que ela havia tatuado num braço. Olhe, a mulher que faz isso, tatuar o nome de um sujeito no seu corpo, tem areia na cabeça. O corpo da mulher não deve ser parede de cadeia. Autorrespeito faz bem pra tosse!

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.