Você tem alguma festinha programada? Um aniversário, um encontro social na empresa, uma noite de esporte com colegas, tem? Então, prepare-se. Não, não estou falando de preparar a roupa, os sapatos, os cabelos ou a maquilagem, nada disso. Prepare-se para… segurar a língua. A nossa língua é o nosso pior cartão de visitas ou… Uma grande amiga, mas a nossa língua é nossa amiga quando ela foi educada para conter-se. Costumamos falar pelos cotovelos, faz bem à vaidade, porém… Uma língua solta é uma danação, e não é preciso que falemos mal de alguém ou façamos fuxicos “naturais”. É mais que isso. A nossa língua é a nossa identidade, mesmo quando ela fica quietinha, tirando uma soneca. Quem não sabe que falamos por gestos e todos os poros do corpo? Ocorre que a língua é uma tesoura afiada, descuidada, mais das vezes, e que nos ferra a vida. Precisamos pôr na cabeça, de modo definitivo, que o silêncio é poder. Quando seguramos a língua viramos um mistério, um mistério que acende a curiosidade dos que tanto nos gostam quanto dos “escondidos” inimigos. Se você contar de um plano que tem na cabeça vai, certamente, ouvir poucos incentivos e muitos conselhos para desistir, afinal, o que você pensa fazer é muito perigoso, arriscado mesmo, é o que muitos vão dizer. Vale para os nossos apuros financeiros. Se dissermos que estamos numa pior, sem dinheiro para nada, muitos silenciosamente vão pensar: – “Toma, bem feito”! Duvido que alguém diga, – “Olha, seu eu puder te ajudar não te constranjas, é só me dizer”! E quando estamos numa boa aí mesmo é que temos que segurar a língua. Nunca vamos conhecer de cara limpa os nossos invejosos. E se alguém duvidar do que estou dizendo, ah, que lindo, é uma pessoa ingênua. Ingenuidade não é pecado, mas é uma escada sem degraus… Ainda mais no mundinho de hoje, onde todos se imaginam, espertos, sabichões. Contar de um plano, de um sonho nosso que estamos começando a programar é, seguramente, jogarmos cascas de banana na nossa calçada, vamos cair… E se contarmos de algum fracasso os “silenciosos” aplausos serão alongados. Em boca fechada não entra mosca? Então, silêncio é poder.
VIOLÊNCIA
Inaceitável violência em escolas. Violência de todo tipo e os bullyings cometidos por guris covardes. Covardes porque só fustigam ou surram os que são menores que eles, não fazem a mesma coisa com os que têm corpo por igual, covardes! E muitos são filhos de “gente boa”, trapaceiros sociais, isso sim. Que as escolas tenham regimento disciplinar severo e que este regimento seja assinado pelos pais na hora da matrícula. Sem como fugir do eventual “ferro”…
TORCIDAS
A Psicologia é bruxa má, revela verdades… Por que tantos vão ao futebol e se juntam à torcida? Antes de tudo, por razões inconscientes, o sujeito vai para poder jogar fora, por atos de violência, suas encavadas frustrações na vida. A violência, de qualquer modo, é uma busca de alívio. Coitados dos que já saem de casa “derrotados”.
FALTA DIZER
Quando não sabemos da existência de alguma coisa, essa coisa não existe. Só existe o que está na nossa cabeça. Quando a tevê mostra um programa de que não gostamos, trocamos de canal. Por que não fazemos isso com os lixos da nossa cabeça: medos, frustrações, invejas, ódios, tudo lixos que produzem inquietações e doenças físicas? Que tal trocar de “canal” na nossa cabeça? Não é fácil, mas é o encontro com a paz e a felicidade.