A doação de órgãos é um ato de generosidade que salva vidas, mas, infelizmente, ainda enfrenta barreiras impostas por mitos e crendices que desmotivam muitas pessoas a se tornarem doadoras. É preciso desmistificar essas falsas crenças, destacando a importância e a segurança desse gesto nobre, que tem o poder de transformar o desespero de quem aguarda um transplante em esperança e renovação de vida. Casos negativos isolados, como o que recentemente ocorreu no Rio de Janeiro, tendem a receber destaque na mídia, criando uma percepção equivocada sobre a segurança dos processos de doação de órgãos. No entanto, é fundamental que a população compreenda que essas situações são exceções, e que o sistema de saúde brasileiro é amplamente regulado e monitorado para garantir a ética e a transparência em cada etapa desse processo. O foco deve estar nas vidas que são salvas, nos sorrisos que são devolvidos às famílias e na chance de um novo recomeço. Em Santa Catarina, e em particular Jaraguá do Sul e região, os serviços de saúde são reconhecidos pela seriedade e comprometimento com que realizam os procedimentos de doação e transplante de órgãos. Os profissionais envolvidos são altamente capacitados e seguem protocolos rigorosos garantindo que cada doação seja realizada de forma segura e respeitosa. É essencial que a sociedade se una para desconstruir esses mitos e valorizar o gesto de doar. É preciso focar na realidade de que milhares de pessoas estão na fila de espera por um órgão e que a decisão de doar pode ser a única chance de sobrevivência para elas. Não se pode permitir que medos infundados ou desinformações desestimulem essa atitude altruísta que é, acima de tudo, um ato de amor ao próximo. Em essência, não há outro propósito maior de estarmos nesse planeta, senão, para servir. A doação de órgãos precisa ser vista como um compromisso coletivo com a vida. Por isso, abraçar a ciência, a ética e a solidariedade é a melhor forma de sustentar essa causa.