Mais um caso lamentável envolvendo direção e álcool. Agora, é de uma jovem, em Jaraguá do Sul, que viu sua vida virar de ponta cabeça, literalmente. Em um ato de imprudência e irresponsabilidade, ela perdeu o controle do veículo e capotou o carro após ingerir bebida alcoólica. Felizmente, saiu com vida, mas as consequências poderiam ter sido devastadoras, não apenas para ela, mas também para qualquer inocente que cruzasse seu caminho naquele fatídico momento.
Este caso, mais uma vez, evidencia uma triste realidade em nossa sociedade: muitos ainda, por carência cognitiva, não compreenderam a gravidade de misturar direção e álcool. Apesar de campanhas ostensivas, a bebida continua sendo uma presença forte nas fatalidades de trânsito, revelando a perigosa normalização do consumo associado à direção, principalmente entre jovens. A sensação de invulnerabilidade, típica da juventude, mas também de muitos ‘marmanjos’, somada à influência de amigos e à subestimação do álcool, resulta em tragédias anunciadas.
Dirigir após beber é uma escolha egoísta que coloca a vida de terceiros em risco. Cada vez que um motorista embriagado assume o volante, ele transforma a estrada em uma roleta russa, onde cada cruzamento, cada curva, pode ser o palco de uma tragédia. E não se trata apenas da vida do próprio motorista, são famílias inteiras devastadas pela perda de um ente querido em um acidente evitável.
É essencial que a sociedade endureça o discurso e a punição para esse tipo de comportamento. Multas e a suspensão da carteira de motorista já não são o bastante. Precisamos de ações educativas intensas e de fiscalização implacável, especialmente nas saídas de bares e festas. E a responsabilidade não é só das autoridades.
Amigos, familiares, donos de bares, todos têm um papel na luta para acabar com essa combinação perigosa. Esse episódio deve servir de alerta e de reflexão: até quando vamos aceitar que vidas se percam de forma tão insensata? Que o caso dessa jovem não seja apenas mais uma estatística, mas um ponto de inflexão para ações mais rigorosas e uma mudança cultural necessária.