Era grande expectativa do governo Lula para o encontro do chanceler Mauro Vieira com o secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio.
O Palácio do Planalto apostava todas as fichas, na medida em que Trump foi tão generoso com Lula na Assembleia Geral da ONU.
O norte-americano disse que gostou de se encontrar com ele. Depois, também, na conversa virtual, o clima foi muito amistoso.
Trump, então, após afagar a deidade vermelha, encaminhou o assunto para o secretário de Estado, que é filho de cubanos.
Rubio marcou sua atuação no Senado como um fervoroso crítico das esquerdas.
Registramos aqui que não dava para esperar lá grandes coisas para o Brasil tendo Marco Rubio na condução, apesar de toda a lorota da mídia velha, esquerdista e vendida.
Até porque a posição do governo americano não mudaria de uma hora para outra.
Ainda mais depois que Donald Trump escalou Rubio e não o secretário do Tesouro, que seria a solução natural.
Culpado
Aliás, secretário esse que na véspera do encontro, junto com outra figura do primeiro escalão do governo dos EUA, foi muito claro.
Falaram da censura, da falta das liberdades, das sanções arbitrárias do Judiciário brasileiro.
Burros n’água
O próprio Trump, lá atrás, na carta que enviou a Lula, havia deixado claro que havia questões políticas sérias, como a intromissão do STF em assuntos relacionados aos Estados Unidos, a empresas, a cidadãos americanos, com decisões despropositadas e interferindo na autonomia americana. Mas, muito bem, o que ocorreu ontem?
Aquilo que vaticinamos: absolutamente nada.
Na conta dele
Na véspera, o secretário do Tesouro e seu colaborador deixaram claro: dos 50% de tarifa aplicadas ao Brasil, 40% tinham uma vinculação política, e apenas 10% no contexto econômico comercial.
Embretando
Só que o Rubio deixou os 50% a serem discutidos pelos governos brasileiro e americano, condicionados, os 50%, a uma nova postura do Brasil, especialmente do Supremo Tribunal Federal.
Até porque, na conversa de Lula com Trump, ele não apresentou nada, não fez uma contraproposta econômica comercial, também por não ter a menor estatura moral ou preparo intelectual para tanto.
Porta-voz
Ao contrário, ele pediu que fossem suspensas as sanções contra ministros do seu governo e do Supremo.
Não só em relação aos vistos derrubados, mas, também, às sanções a Alexandre de Moraes e à sua família.
Hã?
Trump nem respondeu.
Fez cara de paisagem.
Rubio agora escancarou como vai funcionar o baile: só tem negociação quando a situação no Brasil for reavaliada.
Tábua de salvação
Ou seja, um governo estrangeiro, é bem verdade que um dos governos mais democráticos do planeta, e também a maior potência econômica, política e bélica. Mas abstraindo isso, o Brasil está nas mãos de alguém, ou de um governo, ou de uma circunstância externa, porque aqui não tem saída.
Marionete
Estamos em meio a uma ditadura do Judiciário, ditadura togada.
Lula, guindado da cadeia diretamente à cadeira de presidente, é um preposto, um submisso ao Supremo.
Seu lugar
Registre-se que esse cidadão deveria estar até hoje no xilindró, de onde nunca deveria ter saído.
O STF o descondenou, restabeleceu seus direitos políticos, e ainda ajudou a elegê-lo de maneira acintosa, tendenciosa, parcial e capiciosa.
Tendo, ainda, a contribuição do governo Biden, que antecedeu a Trump.
Supremas togas
Segue a ditadura do consórcio Planalto-Supremo, mas em que a palavra final é dos ministros do Supremo.
Lula é um fraco, é um vassalo que deve favor ao Supremo. Eis a grande realidade.
E o governo americano sabe disso.
Desprezível
Mesmo assim, sua excelência descondenada só está pensando em reeleição, e o país caminhando para o abismo econômico, financeiro e social, em meio à irresponsabilidade de uma figura abjeta como é o atual inquilino do Palácio do Planalto.
Proforma
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, divulgaram uma nota conjunta afirmando que mantiveram “conversas muito positivas sobre comércio” e que vão trabalhar para viabilizar uma reunião entre o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e presidente norte-americano, Donald Trump (Republicano), “o mais breve possível”.
Pra torcida
Tudo muito lindo no papel e para o público externo. Na prática, contudo, nada mudou. Segue o tarifaço de 50% e as informações é de que as sanções a autoridades brasileiras não serão retiradas. Muito pelo contrário, a tendência é de endurecimento. Ou seja, os EUA fazendo o velho, mas eficaz, jogo do morde e assopra.