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Desistência de Veloso mexe no tabuleiro

Por: Elissandro Sutil

30/09/2016 - 10:09 - Atualizada em: 30/09/2016 - 10:27

O anúncio oficial de Paulo Veloso (PR), que desistiu da candidatura à Prefeitura de Guaramirim, foi feito ontem, faltando apenas três dias para eleição. Veloso diz que desistiu não apenas por não estar conseguindo cumprir uma agenda de candidato em meio à dor de perder uma filha, mas, principalmente, porque se vencesse acredita que não teria condições de governar.  “Tentei, mas não consegui. Sei que faltam somente alguns dias para a eleição. Mas e, seu eu ganhasse, como iria administrar? Vai levar um tempo para eu e minha família nos recuperarmos e esse agora é meu único foco”, explicou. Desde segunda-feira, ele tem se reunido com aliados para falar sobre seus motivos.

Embora nos bastidores se levante a possibilidade da desistência ser em favor de Luiz Chiodini (PP), Veloso diz que não pedirá voto para ninguém e que seus cabos eleitorais e candidatos a vereador estão livres para escolher em qual lado querem ficar. “Tenho meu voto pessoal, mas não vou fazer campanha para ninguém e nem pedir que ninguém faça campanha para este ou para aquele”, garantiu. O fato é que o anúncio mexe com o tabuleiro eleitoral de uma maneira que ninguém ainda consegue avaliar. A notícia fez com que os outros candidatos reunissem suas equipes emergencialmente ontem.

Renúncia

A equipe jurídica da campanha de Veloso preparava ontem o pedido de renúncia que precisa ser protocolado na Justiça Eleitoral. O nome dele ainda estará na urna, no domingo, mas os votos de Veloso, com a homologação da renúncia, serão considerados nulos.

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Decisão rápida

Presidente da comissão processante que avalia a perda de mandato de José de Ávila, Jeferson Oliveira (PSD) garante que não irá segurar o processo até o fim do ano. Ele diz que na próxima terça-feira acaba o prazo para defesa de Ávila ser entregue e que depois disso deve se reunir imediatamente com o relator Arlindo Rincos (PSD) e com o membro Amarildo Sarti (PSDB) para marcar a sessão que irá definir o futuro do presidente da Casa.

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Na Câmara

Nos corredores da Câmara, a aposta é para tentar prever quantos conseguirão a reeleição. Uma campanha mais curta e com menos dinheiro, em tese, favorece quem já tem mandato. Mas o desgaste de alguns pode inverter esta lógica. Em 2012, quatro conseguiram se reeleger.

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Pesquisa

O Correio do Povo havia contratado uma nova pesquisa eleitoral sobre a intenção de voto para a Prefeitura de Jaraguá do Sul, no entanto, o PSD do candidato Jair Pedri entrou com recurso solicitando a proibição da divulgação do resultado, o que foi acatado pela Justiça Eleitoral. O jornal decidiu não recorrer da decisão.

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Títulos cancelados 

Por não atenderem à convocação obrigatória para o cadastramento biométrico, 141.448 mil eleitores tiveram seus títulos cancelados. Só em Florianópolis são 44.169 mil, o que corresponde a 14,07% do eleitorado da Capital. Isso é bem mais que a votação dos prefeitos de Corupá, Schroeder, Guaramirim e Massaranduba eleitos em 2012 que, juntos, somaram 29.589 mil votos e um pouco menos que a votação do prefeito eleito de Jaraguá do Sul no mesmo ano: 46.630 mil votos.

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Campanha baixa 

A guerra nas redes sociais, principalmente no WhatsApp, perdeu o rumo completamente nos últimos dias em Jaraguá do Sul. É golpe abaixo da cintura para todos os lados. Quem não medir direito as consequências pode ver o tiro saindo pela culatra. Errar a dose a essa altura do campeonato, pode ser fatal.

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Elissandro Sutil

Jornalista e redator no OCP