A deputada federal Caroline de Toni (PL-SC) tem uma missão especial nesta terça-feira (29), na sessão que irá presidir na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados: coordenar os trabalhos e tentar fazer ser aprovado, no âmbito da CCJ, o projeto de lei que prevê anistia para os envolvidos nos atos ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, quando aconteceram invasões e destruições nas sedes dos três poderes, em Brasília. O Projeto de Lei 2858/22, de autoria do ex-deputado Major Victor Hugo (PL-GO), recebeu parecer favorável do relator, deputado Rodrigo Valadares (União-SE), e será apreciado na principal comissão da Casa. A anistia abrange todos os participantes e todos os apoiadores, inclusive aqueles que fizeram doações, forneceram apoio logístico ou publicaram mensagens nas redes sociais.
Campanha
Carol de Toni está firmemente empenhada na aprovação do PL. Em suas redes sociais, publicou: “Essa reparação trará mais alívio a todas as famílias das mais de 1.500 vítimas presas sem o devido processo legal e sem a individualização da pena. Com o apoio dos parlamentares, aprovaremos essa matéria que corrigirá as ilegalidades cometidas contra os patriotas”.
Força da direita
O resultado das urnas no 2º turno confirmou a sinalização do 1º turno: a direita e a centro-direita (leia-se, Centrão) saem vitoriosos e com mais nomes para a disputa presidencial em 2026 – não há mais a dependência de um nome só, no caso Jair Bolsonaro. Quadros como Tarcísio Freitas, Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado carimbam seus nomes como opções ao eleitor.
Drama da esquerda
Da mesma forma, os eleitores deram o sinal: ou a esquerda atualiza o seu discurso e busca uma renovação (de nomes e de fala), ou estará condenada ao ostracismo. O PT, outrora grande força, vai se limitar a 252 municípios (apenas 7 em SC), e só a uma capital: Fortaleza. Guilherme Boulos perdeu força e também precisará rever a conduta. A esquerda está no divã.
Pedofilia
O projeto de lei do deputado Carlos Humberto (PL), que propõe a criação, em SC, de um cadastro de pessoas que tenham praticado crimes de conotação sexual, está na pauta da CCJ da Alesc, desta terça-feira. Emenda do deputado Jessé Lopes (PL) prevê acesso das polícias civil e militar, dos conselhos tutelares, dos membros do MP SC e do Poder Judiciário ao cadastro.