A demanda por voos domésticos no Brasil caiu 12,2% em abril sobre um ano antes, acelerando o recuo frente ao mês anterior e completando nove quedas seguidas, afirmou ontem a associação das companhias aéreas Latam, Gol, Azul e Avianca, a Abear. Segundo a entidade, o recuo na demanda em abril foi o mais intenso desde fevereiro de 2013. Enquanto isso, a procura por voos internacionais seguiu em queda iniciada em março.
A oferta de voos caiu em um ritmo menos intenso em abril, recuando 10,3% sobre um ano antes, o que fez a taxa de ocupação das aeronaves cair 1,73 ponto percentual, para 79,30%.
A entidade afirmou que em abril o setor registrou 6,8 milhões de viagens domésticas, 12% abaixo do verificado um ano antes. Segundo a Abear, esse foi o mais fraco volume de passageiros para um mês de abril desde 2012. A Latam terminou abril com participação de 36,85% no mercado doméstico ante 37,2% em março e 36,87% em abril de 2015. A Gol teve fatia de 33,88% ante 32,9% no mês anterior e 36,81% em abril do ano passado. A companhia aérea Azul registrou participação de 17,49% ante 16,97% no ano passado e a Avianca teve fatia de 11,77% ante 9,34% na comparação anual.
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Associação Húngara homenageia Eggon João da Silva
O jantar típico húngaro que celebrou os 20 anos da Associação Húngara de Jaraguá do Sul homenageou personalidades e autoridades que contribuíram para a formação e crescimento da associação. A cerimônia ocorreu no sábado (21), e homenageou Eggon João da Silva (in memoriam) representado por sua mulher Laura da Silva, Balduino Raulino e Ademar Henn como idealizadores, Alfredo Guenther que era o prefeito em exercício no ano 1996, e o atual prefeito de Jaraguá do Sul, Dieter Janssen. Segundo a associação, além de ser descendente de imigrantes húngaros por parte de sua mãe, Magdalena Salomon da Silva, Eggon João da Silva foi um dos grandes incentivadores da criação e manutenção da Associação Húngara de Jaraguá do Sul, fomentando, dando suporte e estando presente em diversas atividades culturais e históricas da comunidade húngara da cidade.
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Unicesumar cresce
A Unicesumar recebeu a autorização do MEC (Ministério da Educação) para instalação de 186 novas unidades em todo o Brasil, sendo que oito serão em Santa Catarina nas cidades de: Brusque, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Imbituba, Itajaí, Joinville e Xanxerê. Agora serão 263 unidades em todo o Brasil, somadas às unidades já credenciadas, sendo que em Santa Catarina serão 15 – incluindo Jaraguá do Sul. A Unicesumar é a segunda maior universidade em Santa Catarina em número de alunos na Educação a Distância (EAD). Com esse crescimento no número de polos, o objetivo do grupo é alcançar a liderança.
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Os desafios do empreendedorismo
Nos anos setenta era muito raro alguém que estudasse engenharia pensar em abrir um empreendimento próprio. As melhores opções eram trabalhar numa grande empresa, trabalhar para o governo ou ser professor universitário. Atualmente, o jovem valoriza a criação de empresas, a sociedade reflete tal vocação e a universidade se alia para consolidar esse desafio. O Brasil ocupa um pequeno espaço de sucesso com relevância global na área de inovação tecnológica, mas temos uma longa experiência na operacionalização de incubadoras de empresas, que é resultado dessa mudança da cultura em termos de percepção da importância da existência de pequenas empresas baseadas no conhecimento. Essa configuração torna-se um desafio daqui para frente: fazer que tais empresas não sejam apenas resultado da atividade científica e tecnológica restritas ao universo acadêmico, senão também convencer a própria sociedade de que é necessário que essas empresas cresçam no mercado.
Quando o tema é empreendedorismo, a mudança é a regra. Nesse caso, fala-se muito que as incubadoras foram superadas pelo modismo das aceleradoras, deixando-se de lado o importante papel destas na iniciativa de desenvolver empreendimentos efetivos. No entanto, a reformulação do nome não esconde qualquer contradição. Uma incubadora também pode ser uma aceleradora, relacionando-se com investidores e ampliando seu horizonte de atuação. A própria alteração das atividades acadêmicas passa por novos conceitos de ensino. As universidades logo vão se transformando em espaços de convivência, nos quais a lógica do empreendedorismo convive com a mudança e a criação. Nessa nova forma de estímulo à criatividade, os habitats de incubação tornam-se uma peça importante de qualquer entidade educativa. Entretanto, a falta de recursos das universidades se confronta com uma ação efetiva na consolidação de espaços para a gestão empreendedora, que se reflete na falta de cursos para gestores de incubadoras e parques tecnológicos, em parte pela dificuldade de atrair capital de risco para apoiar tais iniciativas. Talvez seja possível, quando a crise econômica atual for superada, que surjam alternativas para novos ambientes de inovação que valorizem a cultura empreendedora, fortalecendo as pequenas empresas na sua caminhada rumo ao mercado.
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