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Definição estadual atrelada à nacional

Por: Claudio Prisco Paraíso

08/11/2025 - 07:11

Nas eleições de 2022, foram registradas e homologadas cinco candidaturas conservadoras para o governo do Estado. E quem carimbou o passaporte ao segundo turno, para enfrentar o candidato do PT, Décio Lima, foi o liberal Jorginho Mello. Pela estrada ficaram Gean Loureiro, Esperidião Amin, Carlos Moisés e Odair Tramontin.

Para 2026, temos a perspectiva de apenas duas candidaturas. Jorginho Mello, naturalmente, é candidato à reeleição. E o prefeito de Chapecó, João Rodrigues, que sinaliza a disposição de enfrentar o atual mandatário nas urnas. Aliás, em 2022, o pessedista já havia ameaçado uma candidatura, mas acabou recuando. Em 2026, Rodrigues ficará na dependência do panorama nacional.

Hoje nós temos quatro governadores que se colocaram para a disputa presidencial. Embora Tarcísio de Freitas negue e garanta que irá à reeleição em São Paulo, seu nome está posto. Assim como o de Romeu Zema, pelo Novo de Minas Gerais; Ratinho Júnior, pelo PSD do Paraná; e Ronaldo Caiado, pelo União Progressista de Goiás.

Pivô

Os últimos três já estão cumprindo o segundo mandato, diferentemente de Tarcísio. E o reflexo desse desfecho de candidatura conservadora à Presidência em Santa Catarina? Se o governador de São Paulo for o candidato, os outros três desistem e o respaldam. Talvez um deles possa até vir a compor de vice.

Liberal

Tarcísio, hoje filiado ao Republicanos, poderia concorrer pelo PL. Independentemente do desfecho, para Jorginho Mello seria perfeito, porque ele controla o Republicanos no estado. O partido virou uma extensão do PL, que é presidido pelo governador. Então essa solução seria perfeita para Jorginho.

Tripé

Agora, na eventualidade dele não renunciar e buscar a recondução no maior estado da federação, aí o quadro se altera substancialmente porque os outros três poderiam ir para a disputa nacional, e aquele que obtiver a maior votação receberia o apoio dos outros para enfrentar Lula da Silva no segundo turno.

Palanques

No caso, Ratinho Jr. teria que ter o palanque de João Rodrigues em Santa Catarina, assim como Romeu Zema o de Adriano Silva, prefeito reeleito de Joinville, que deseja completar o mandato. Mas teria que praticar esse gesto.

Federados

Quanto a Caiado, é fundamental aguardar se efetivamente a federação entre União Brasil e PP será avalizada pelo Tribunal Superior Eleitoral. Se for, alguém teria que oferecer palanque ao governador goiano.

Procura-se

Mas, quem seria esse nome em SC? Esperidião Amin? Pouco provável. Já disputou a última. Seria Fábio Schiochet, que é o único deputado federal? A federação conta hoje com seis deputados estaduais. Vicente Caropreso deve se unir ao grupo na janela de março. Seria o sétimo. Nenhum deles, contudo, tem envergadura para uma candidatura a governador. Só se aparecesse algum empresário.

Junção

Mas, também, não está descartada a possibilidade de dois desses três governadores buscarem uma composição.
Por exemplo: Ratinho Júnior e Romeu Zema poderiam formar uma dobradinha. Nesse caso, o Novo poderia ser levado a coligar-se com o PSD em Santa Catarina para enfrentar Jorginho Mello. Não havendo essa dobradinha presidencial, com Zema e Ratinho, então SC poderia contar com três candidaturas conservadoras ao governo no próximo ano.

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