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Dar no pé – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

16/07/2025 - 08:07

Já falei aqui de um cidadão americano que ganhou uma fortuna numa das loterias dos Estados Unidos. Não faz muito tempo. O tal cidadão era um de nós, tendo o de que precisava para viver, olhando para os lados antes de pagar as contas e… Sobrando quase nada ou nada para o mês que vem. Bom lembrar que quem tem um dinheiro de sobra para o mês que vem é feliz e não foi avisado. Feliz no sentido financeiro, afinal, a felicidade não se resume a dinheiro, mas… E agora, por estes dias, um brasileiro, pobre, daqueles que se danam para ter o mínimo de que precisam para sobreviver até o mês que vem, ganhou sozinho a Mega-Sena. E agora? Será que esse cara, neste momento, está feliz? Será que ele ficou feliz e feliz ficará daqui para frente na vida? O tal americano de que falei contou que um minuto após a proclamação de sua riqueza acabou a paz na vida dele. Não sabia mais o que fazer tantas eram as pessoas que o procuravam e parentes que ele nunca imaginou ter. Há quem diga: – “Ah, mas eu prefiro entrar nessa que continuar pobre”! De certo ponto de vista, sim, verdade, porém… O sujeito vai precisar, como o brasileiro, com certeza, mudar de endereço. Quem duvidar que sua vida vai virar um inferno é pessoa muito ingênua. Todos nós temos dezenas e dezenas de “grandes” amigos e amigas sempre que damos um largo passo à frente na vida, imagine ganhar sozinho uma Mega-Sena… Os descarados não têm pudor, respeito, são uns caras de pau incuráveis, mas, é claro, precisam de um bom momento para aparecer. Sim, mas e se eu ganhar um bolão de dinheiro na vida não devo ajudar alguém? Penso que sim, mas tudo dentro dos valores e das proporções corretas. Afetos que sempre foram nossos afetos, pessoas que nunca nos puseram a língua (dentro da família mais do que os de fora), gente que sempre nos deu calor à vida, sim, ajudar. Ajudar dentro dos limites. O mais é fechar a porta, malas feitas e… Mudar de casa, sem deixar rastros nem telefone ligado.

CULTURA

Cultura nada tem a ver com erudição, conhecimentos; cultura resume os hábitos e usos de um povo, no tempo e no espaço. Digo isso para dizer que se houvesse reencarnação, eu acreditaria que fui nordestino. Que cultura fantástica a do nordeste. Acabei de ver um documentário apresentado pelo excelente Paulo Vieira, no Canal GNT, sobre a história do cangaço nordestino, histórias de Lampião, o cangaceiro. Uma loucura de beleza a história. Sem falar na música, sem par no Brasil. Acho que fui nordestino…

IDADE

Uma pessoa, seja quem for, não tem que ser respeitada apenas por ser idosa, velha, a pessoa tem que ser respeitada quando se faz respeitar. Toda vez que vou ao meu shopping preferido em Florianópolis, tomar um cafezinho, dar umas voltas, retorno irritado. São incontáveis os velhos, homens, tossindo como se estivesse no meio do mato, espirrando, limpando o nariz, tudo de mais imundo e na cara dos outros, “naturalmente”. Desprezo por velhos sem educação. E sem chiados, ué, gente! E querem ser respeitados?

FALTA DIZER

Perguntinha de porta de botequim, mas… Vale a pena. A vida é uma viagem, você sabe. Então, me diga, você tem sido um passageiro nessa viagem ou o motorista? Maioria vive como passageiros, sem se dar conta de que o rumo da viagem tem que ser nosso, os “motoristas”. Caso contrário, “dependência”…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.