Cuidado, não brinquem! – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

20/05/2024 - 07:05

Sem marolas, vamos à pergunta: será que a leitora acredita que um homem que seja Homem, que honre as calças, vai perder tempo em redes sociais? Não falo dos negociantes, dos que fazem uso de todos os meios para anunciar e vender seus produtos ou serviços, aí não vale. Um homem que seja homem, um sujeito que se respeite não vai entrar em redes sociais, por exemplo, para agredir pessoas, mulheres, de modo especial. Ouça esta manchete do UOL: – “Masculinismo digital cresce e ódio virtual contra mulheres vira epidemia”. Mulher ofendendo mulher até entendo, elas são predadoras entre elas, uma disputa que começou antes de Adão e Eva. Os fingidos de macho, de homens, estão se revelando cada vez mais. Revelam-se covardes da mamãe. É muito fácil ser macho nas redes sociais, mandar recados, ofender, mas na hora do “vamos acertar as contas” os machinhos estão ocupados, negam o que fizerem ou aparecem com advogados, vagabundos. Mas como tenho dito, tudo isso acontece em razão de as mulheres não reagir na hora certa, ali, no momento em que o vagabundo se atreve ao primeiro pigarro mais forte, nesse preciso momento qualquer relacionamento tem que acabar. Sei que perco meu tempo, mas depois que elas não apareçam na delegacia para fazer boletim de ocorrência, isso se sobrar tempo… Os homens só roncam mais forte com as mulheres porque têm mais força física, só por isso. O cara que é macho é quieto, sóbrio, não pigarreia para assustar. Já os covardões usam da força física, da função que exercem no mercado de trabalho ou de seus títulos de autoridades, “caídos”… E os pais, o que fazem? Educam os guris para a boa conduta, o respeito a todos e às irmãs antes de tudo? Nada. Ficam naquela história de que guri pode fazer tudo e guria tem que se comportar. Pais ordinários, maioria escandalosa neste Brasil do vale-tudo. Tenho pregado a revolução cultural, por enquanto, e essa revolução se alicerça sobre a educação moral e cívica, responsabilidade absoluta de pais e mães. Sim, você tem razão, gosto de perder tempo. Ó, cuidado, abram o olho, machistas misóginos e covardes. Abram o olho para não serem levados para “salinha dos fundos”, onde os machinhos cantam ciranda-cirandinha…

DINHEIRO

Li esta semana a história de um indiano, cara pobre, que ganhou na loteria o equivalente a 16 milhões de reais. E ele está dizendo que se arrepende de ter feito a aposta que o enriqueceu. Diz que não dorme mais, que é procurado por parentes que nunca soube existir, procurado por vizinhos, por desconhecidos, todos querendo um pouco de dinheiro, uma ajuda. A vida dele virou um inferno. E quem não sabe disso? Quem ganhar na loteria tem que dar no pé… Voar.

PAZ

Como é que as pessoas hoje sentam para almoçar? Pergunta tola, ou o sujeito está de olho numa bobagem na televisão ou com o dedo riscando para cima e para baixo a tela do celular. Parvos que esquecem que um pedaço de pão comido em paz é melhor que um banquete comido com ansiedade… Mas é como diz o ditado, quem corre por seu gosto não cansa…

FALTA DIZER

Mundo completamente transtornado, jovens pensando em se matar e idosos solitários, desamparados na vida. Uma das razões dos desesperos de hoje é a dificuldade coletiva de manter vínculos fortes. Ter amigos, ser amigo, construir amizades são processos sociais em extinção. Logo, não se queixem os queixosos. Ah, amizade é uma via em “mão dupla”…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.