Que tal darmos um chega pra lá nesse chato, nesse criador de casos em nossas vidas? Todos temos essa figura danosa dentro de nós, ninguém escapa, nem o Papa. Esse criador de casos em nossas vidas é um disfarçado no nosso cotidiano. Socialmente ele é uma coisa e conosco é outra. Vou explicar. Todos nós, sem exceções, todos temos um criador de casos dentro de nós: somos nós mesmos criando maus momentos em nossas vidas. Esse criador de casos tem duas caras, uma social e outra a verdadeira. Criamos situações desagradáveis, desculpas mentirosas, enganações, enfim, de todo tipo. Por fora, já disse, enganamos os outros, ou tentamos enganar… Já com nós mesmos somos outra coisa. Não nos achamos bonitos, não nos achamos competentes para muitas coisas, vemos dificuldades onde elas não existem, somos bebês chorões em nossos íntimos. Por fora, mentimos. E esse descompasso tem sérias conseqüências na vida, tanto na vida emocional quanto física, afinal, quem não sabe que todas as nossas doenças começam por nossas fraquezas emocionais? Os romanos milenares diziam que nossas doenças começam pelo nosso ponto de menor resistência no organismo. Por esse ponto, um dos diversos órgãos do corpo vai começar alguma patologia, mais cedo ou mais tarde. A pele, poucos sabem, é um órgão. Criamos um caso atrás do outro em nossas vidas. Alguns desatentos pensam, por exemplo, que os milionários são felizes e saudáveis. Muitos de nós, otários, achamos que eles vivem numa boa. Não vivem. Numa boa vive a pessoa mentalmente desprendida. Essa sim é feliz. Bom, mas o importante é darmos cabo desse criador de casos que se instalou dentro de nós desde o nascimento. Criamos casos emocionalmente desagradáveis quando dizemos que não podemos isto, que não podemos aquilo e tudo alicerçado sobre falsas verdades. Diante da verdade, somos capazes de tudo. O ricaço pode comprar tudo ou quase tudo “materialmente”, mas a maioria deles se vê com inseguranças e defeitos em razão dos seus criadores de casos emocionais. As nossas vivências ruins, nossos suspiros por desejos que se nos afiguram impossíveis são armações que nós criamos, somos os criadores de casos em nossas vidas. Na verdade, todos podemos escapar e pôr o safado do criador de casos “fora de nós”. Basta mudar os pensamentos, e começar pelo “eu posso”…
BALANÇOS
As empresas fazem balanços para saber se vão bem, tudo é calculado, compras, vendas, lucros, estoques, balanço, enfim. Nós também tínhamos que fazer balanço de nossos pensamentos e modos de viver. Se o fizéssemos com o apuro das empresas, bah, íamos ser casos de “internações” imediatas. O balanço apontaria muito mais pensamentos e emoções fora da casinha que coisas boas, úteis e saudáveis para a vida. Porém… – Ah, eu não vou mudar, eles que mudem! Vai dar rolo, ah, vai.
PROMESSAS
O tão esperado Ano-Novo de novo nada mais tem, pelo menos para a maioria. Por exemplo, os que se prometeram começar uma poupança este ano já começaram a poupar? A brigar menos com a mulher? A serem mais dedicados, confiáveis e produtivos no trabalho? Será que já estão cuidando mais da saúde como foi feita a promessa? Estarão bebendo menos, “cheirando” menos e por aí afora? Vida é liberdade de escolha.
FALTA DIZER
Filosofias milenares nos lembram que nossas palavras e pensamentos são muito poderosos, enviam vibrações e freqüências energéticas para o universo e… Pela lei da atração, esses pensamentos e vibrações vão voltar para nós em forma de “destino”. E aí, vamos mudar? Vamos coisa nenhuma.