Por que existem tantas religiões e crenças vãs alicerçadas sobre aparentes verdades? Porque o povo, por maioria, é condicionado a religiões e às crenças que visam a explicar a condição humana, como se fosse possível. Fora das ciências exatas tudo o mais não passa de desesperos da condição humana diante da finitude, do ponto final que acaba por igualar os aparentemente desiguais. Há pouco, li uma manchete muito ingênua: – “Aprenda a afastar energias negativas com o banho de boldo”. Ora, há quem ganhe dinheiro com esse tipo de “superstição”, na verdade só há um tipo de energia: a energia universal. Nós é que transformamos pelo nosso jeito de ser a nossa energia natural em boa ou má, mas fique claro, essa energia só funciona sobre nós mesmos. A velha história, se tu podes crer, tudo é possível ao crê. Essa é a melhor das energias. Minhas energias me elevam ou me liquidam, mas elas não têm qualquer poder sobre os outros. Rogar praga, invejar, imprecar contra este ou aquele, jogar pedras de frustração ou maldade contra quem quer que seja não vai afetar a pessoa-alvo. Esse tipo de energia só dana a quem dela faz uso. A energia universal é única, não há como fatiá-la em boa ou má para os outros. Só funciona para nós. A energia de uma pessoa sã não vai ajudar a uma pessoa enferma que não creia em seus próprios poderes de cura. Se tu podes crer… Incontestável. Então, essa bobagem de afastar energias negativas é um embuste humano para justificar fracassos assentados sobre apatias pessoais. A pessoa não se qualifica, não ousa sobre si mesma e fica jogando a culpa em mau-olhado, em invejas, em feitiços, em tolices de toda sorte? Cá pra nós, que beleza que é assim, não fosse assim estaríamos sempre na mira de alguém que teria poder para nos abater. Energias fictícias? Uma delas é mexer no sobrenome por orientação de um numerólogo, dobrando-se, por exemplo, uma consoante. Coitados dos trouxas. É a pessoa que energiza positivamente ou não o seu nome ou sobrenome para o sucesso ou bem-estar na vida. Só a pessoa, não o nome ou o sobrenome…
ÉTICA
Se o exemplo não vier de cima, e não costuma vir, o mundo vai acabar antes do imaginado… O que dizer do senhor Biden, dito presidente americano, que nos últimos dias do seu governo anistiou todos os crimes de que é acusado um dos seus filhos? O presidente americano tem poder para isso, mas… Porque é filho vale tudo, vale quebrar o cálice da ética? Para os que se imaginam alguma coisa vale tudo. O povo tem que “Reagir”. Lá e cá…
FILHO
Vi e ouvi a notícia no programa “Cidade Alerta”, na Record, um filho dizer que não iria defender o pai de jeito nenhum, disse que iria deixar o pai se virar, que respondesse pelo crime que cometeu. O filho estava bem assertivo. Razão? O pai, depois de 60 anos de casado, um velho asqueroso, matou a esposa. Tem cabimento? O filho foi digno. E o pai vai pagar pelo que fez, velho que é, vai ficar sem ajudas nem abrigo. Asilo, e olhe lá…
FALTA DIZER
No passado quando queríamos depreciar algum ambiente dizíamos – Ah, isso aqui virou um circo! É o que penso indo aos shoppings de Florianópolis. O modo de vestir-se de homens velhos, de jovens, de mulheres é mais que um circo, é uma revelação das personalidades desleixadas, sem pudor nem autorrespeito. Pessoal do circo, me desculpe…