Conversando com elas

Por: Luiz Carlos Prates

05/02/2016 - 09:02 - Atualizada em: 05/02/2016 - 09:15

Sim, vou conversar com elas mas os homens, Homens, quero dizer, não vão fazer bico, afinal, todos eles têm mulheres em suas vidas, a começar por suas mães, irmãs…

O que vou contar é fato, e se é fato não é preciso dizer que é uma verdade, todo fato é uma verdade. Ponto. A questão envolve uma pessoa minha conhecida (não vou entrar em muitos detalhes, alguém pode furar o “segredo”…) e seu marido, na verdade amante. Quem vive juntos como se cassados fossem mas não são, são amantes. Coisa moderna, de hoje…

Ele estava mal no trabalho, estava sem perspectivas. O que fez? Decidiu dar o fora e tentar melhor sorte lá por cima, em outro Estado brasileiro. Ela, de sua parte, estava bem no trabalho, bem mesmo. Mas o que fez? Como ele foi tentar a sorte lá longe, ela pediu demissão do emprego para seguir o amante, desculpe, quis dizer marido… Burra, burra de quatro costados.

Se ela não tivesse uma carreira, um bom emprego, se ela não estivesse bem nesse emprego, vá lá, que fosse com o amante. Mas não, ele estava numa pior e ela numa melhor. Mesmo assim, ela largou tudo para seguir o seu “amor”. Só elas fazem isso. E que garantias vai ter? Nenhuma. Lá pelas tantas, o sujeito se cansa desse amor e simplesmente a deixa. E ela, que abandonou tudo, fica num bico seco, sem nada, afinal, o amante, digo, o marido era um sem-nada. E mesmo que ele se dê bem, mas e ela, e a carreira dela? Tudo errado. É preciso que as mulheres ponham os pés no chão, eles não fazem isso, nunca, já elas fazem quase sempre. “Ah, Prates, mas tu não entendes o amor…”

Não se trata de amor, leitora, se trata de pés no chão, para não dizer burrice. É preciso que as mulheres pensem no futuro e não esqueçam que a velhice vai ser longa e se a pessoa não dispuser de recursos, bons recursos, vai viver uma vida miserável. E aí, vai olhar para trás e dizer: “Ah, como fui burra com aquele amor!” Que haja, antes de tudo, respeito no casamento ou nos “ajuntamentos”. Ninguém deve abandonar um trabalho nem ser incentivado a deixá-lo para acompanhar a quem vai para longe. É uma aventura sem alicerces. Nem quero imaginar a minha amiga voltando para me dizer que: “É, não deu…” Amor e cabana, querida, é coisa de romance do tempo antigo, quando as mulheres se realizavam apenas no casamento, fosse com o tosco que fosse. Valeu dizer? Eu sabia, claro que não…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.