As contas do governo federal tiveram déficit primário (despesas maiores do que receitas sem contar juros da dívida pública) de R$ 51,07 bilhões nos sete primeiros meses deste ano. Segundo os dados oficiais, é o pior resultado para o período de toda a série histórica, que tem início em 1997 – ou seja, em 20 anos. Até então, o maior déficit fiscal para os sete primeiros meses de um ano havia sido registrado em 2015 (-R$ 8,9 bilhões). O aumento do rombo fiscal das contas públicas acontece diante do fraco desempenho da arrecadação – em decorrência do baixo nível de atividade – e também da dificuldade por parte do governo em cortar gastos públicos, em um orçamento com um alto grau de vinculações.
PIB recua 3,8%
O Produto Interno Bruto (PIB) registrou queda de 3,8% no segundo trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre, houve redução de 0,6%, levando em conta a série com ajuste sazonal. As informações foram divulgadas pelo IBGE. Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,5 trilhão no segundo trimestre deste ano. Considerando os quatro trimestres encerrados em junho, o PIB registrou decréscimo ainda maior, de 4,9%.
INSS: 75 mil convocados
O governo federal vai convocar nos próximos dias 75 mil cidadãos que recebem auxílio-doença para uma perícia de revisão, dando início ao pente-fino em 530 mil benefícios do tipo. Quem não atender ao chamado em cinco dias terá o benefício suspenso. Os primeiros convocados são os beneficiários de até 39 anos de idade, que equivalem a 14,3% dos 530 mil que são alvo da fiscalização. Eles receberão uma carta registrada, pelos Correios.
Desemprego de 10% na zona do Euro
O desemprego permaneceu estável em julho na zona do euro, a 10,1%- (no Brasil o índice é de 11,6%)- , o menor nível registrado desde julho de 2011, anunciou ontem a agência europeia de estatísticas, aEurostat. A inflação da zona do euro repetiu em agosto a mesma taxa do mês anterior, contra expectativas de ligeira aceleração, uma vez que alimentos, bens industriais e preços de serviços aumentaram menos do que em julho, aumentando a pressão sobre o Banco Central Europeu para agir. A inflação anual nos 19 países que usam o euro foi de 0,2%.
Gisele ainda no topo da lista
Gisele Bundchen permanece como a modelo mais bem paga do mundo, com renda de 30,5 milhões de dólares entre junho de 2015 e junho de 2016, segunda a tradicional lista da revista Forbes. Os resultados incluem renda de cosméticos, perfumes, além de outros contratos, e têm como base entrevistas com gerentes, agentes e executivos de marcas. Em segundo lugar aparece outra brasileira, Adriana Lima, com 10,5 milhões de dólares. Kendall Jenner, de 20 anos, irmã de Kim Kardashian, dividiu a terceira colocação com Karlie Kloss, subindo da 16ª posição no ano anterior. A sua remuneração foi de 10 milhões de dólares no período considerado pela Forbes, em parte por causa das parcerias com Estée Lauder e Calvin Klein.