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“Consuma alimentos in natura e minimamente processados”

Foto Pexels/Arquivo

Por: Caroline Pappiani

02/04/2019 - 08:04

O Guia Alimentar para a População Brasileira, lançado em 2014, foi considerado revolucionário por ser o primeiro no mundo a enfatizar “coma comida e não nutriente”. Um incentivo para que a população leia mais para comer melhor.

A nova edição do Guia ajuda os leitores a reverem os conceitos sobre alimentação saudável e traz inúmeras novidades e informações que abordam, de maneira educativa, as práticas alimentares. Um dos capítulos desse material trata das categorias dos alimentos, de acordo com o tipo de processamento.

Então, qual dos grupos deve ser considerado a base da nossa alimentação? Os alimentos in natura e minimamente processados, ou seja, aqueles que são obtidos de plantas ou animais, considerados “comida de verdade”.

Alimentos in natura são aqueles que não sofreram qualquer alteração quando adquiridos para o consumo. Nesse mesmo grupo estão os minimamente processados, que são aqueles submetidos a alterações mínimas (secagem, moagem, pasteurização, resfriamento, congelamento e embalagem).

Os alimentos in natura e minimamente processados são isentos de adição de substâncias antes de sua aquisição, ou seja, se você olhar a lista de ingredientes não encontrará nomes de substâncias desconhecidas (gordura vegetal, xarope de glicose, proteínas, espessantes, corantes, estabilizantes, aromatizantes, emulsificantes e edulcorantes) e nem mesmo o nome de outros ingredientes culinários (açúcar, sal, óleos e vinagre).

Exemplos de “comida de verdade”

  • todas as frutas, verduras, legumes, batata, batata doce, batata baroa, batata yacon, aipim e outras raízes e tubérculos (in natura ou embalados, fracionados, refrigerados ou congelados);
  • arroz branco, arroz integral, arroz arbóreo, arroz cateto ou arroz parboilizado;
  • milho em grão ou na espiga, grãos de trigo e de outros cereais;
  • feijão de todas as cores, lentilhas, grão de bico e outras leguminosas;
  • cogumelos (frescos ou secos);
  • frutas secas, sucos naturais de frutas e sucos de frutas pasteurizados e sem adição de açúcar ou outras substâncias;
  • castanhas, nozes, amendoim e outras oleaginosas (sem sal ou açúcar);
  • cravo, canela, especiarias em geral e ervas (frescas ou secas);
  • farinha de mandioca, de milho ou de trigo, e macarrão ou massas frescas ou secas feitas apenas com essas farinhas e água;
  • carnes de gado, de porco e de aves e pescados (frescos, resfriados ou congelados);
  • leite pasteurizado, ultrapasteurizado (UHT, de caixinha “longa vida”) ou em pó (sem adição de outros ingredientes);
  • iogurte (feitos apenas com leite e fermento lácteo);
  • ovos;
  • chás e café.

Os alimentos in natura e minimamente processados são gostosos, acessíveis, coloridos e com uma variedade infinita. Seja criativo, experimente novas cores e novos sabores. Além disso, procure consumir os alimentos da estação, porque o sabor é mais acentuado e o preço será menor. Visite feiras e mercados municipais, esses ambientes são enriquecedores para os nossos sentidos (tato, olfato, visão, audição e paladar) e abrem a cabeça para ideias novas no preparo e consumo dos alimentos.

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Caroline Pappiani

Graduada em Nutrição pela Universidade Regional de Blumenau. Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo. Possui doutorado sanduíche na Universidade de Umeå, na Suécia. Atua como professora da Faculdade Metropolitana de Blumenau e nutricionista na Sportmed.