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Consciência faz bem – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

02/08/2025 - 08:08 - Atualizada em: 31/07/2025 - 17:25

À medida que vamos envelhecendo o “ontem” passa a ter uma força cada vez maior em nossa cabeça. O ontem dos bons momentos ganha luzes. Os bons momentos do passado passam a ser os comandantes dos nossos pensamentos ao longo dos dias, claro, quando não nos renovamos e passamos muito tempo a olhar o céu da vida e a suspirar pelo que ficou para trás. Essa é a mais formidável e imediata estultícia gerada pelos apegos. Nossos valores precisam ser vividos no aqui e agora, tudo o que temos. A felicidade costuma ser uma figura pouco reconhecida e valorizada nos cotidianos da vida, costumamos reconhecer a felicidade quando ela já foi embora, aquela velha história de que muito faço uso em nossas conversas, aquela do samba de Ataulfo Alves – “Eu era feliz e não sabia”. Outra questão que deixamos passar é a consciência de valorizar “agora” posses por que muito lutamos no passado. Exemplo comum, sonho muito em ter aquele modelo de carro, luto, junto dinheiro e compro o carro da minha vida. Saio buzinando pelas ruas com ele, mas… Poucos meses depois o carro é apenas o meu carro, nada mais. A felicidade de tê-lo adquirido foi-se pelo ralo. Vale para os casamentos? Quem não sabe que grandes fogos amorosos, casamentos de festivas celebrações após pouco tempo já estão na rotina e logo ali um silencioso desejo de divórcio de um dos pombinhos ou de ambos. Tudo na vida é transitório? É, porém quem vive num continuado “aqui e agora” vive mais feliz, não esquece o que foi bom, mas vive o agora. Todos nós, duvido que alguém diga que não, todos temos “quinquilharias” guardadas, coisas do passado que muito apreciamos… Só que esse apreço pelas quinquilharias nada têm a ver com elas, mas com o que elas nos lembram, e ao nos lembrar nos aprisionam. É por isso que os filósofos milenares já gritavam pelas esquinas sobre a importância do desapego. Quem vive bem num certo momento e tem consciência disso vai sofrer menos quando, na passagem do tempo, essas boas vivências já forem casos do passado. O lastimoso é chorar pelo leite que deixamos derramar nos assoalhos da vida. “Leite” que não foi aproveitado e que agora por ele chorar é inútil. Vida? Aqui e gora, transformando limões em limonadas.

CRESCER

Muitos passam pela vida se comparando e por isso sofrendo. – “Sou muito baixo, sou muito feia, não tenho o estudo dos meus amigos, não tenho a casa que eles têm, meu trabalho é uma droga perto de outros da minha família…”! E por aí segue o rosário de comparações. Comparar-se num certo momento visando a crescer não é ruim, mas viver se comparando é danação pura. Se lutarmos pelos nossos potenciais vamos crescer e… Seremos modelo para os outros e vamos transferir o sofrimento.

COPIAR

Já falei no sofrimento resultante das comparações. Comparar-se e ficar apenas bufando as nossas pequenezes é jogar tempo fora, mas… Pegar bons exemplos e adotá-los é sucesso na certa. Nesse caso não há cópia, há exemplos. E os bons exemplos devem ser a nossa bússola da vida, sempre andando para frente. Quem não pode? Isso mesmo, os pessimistas e acomodados.

FALTA DIZER

Manchete do jornal americano The New York Times: – “Mulheres estão cansadas do trabalho de cuidar dos homens”. Quem não sabe que homem casa para ter uma “mãezinha”? Não por outra razão, a maioria dos homens (homens?) silenciosamente ou não detestam quando as mulheres trabalham. Independência, amigas. Independência ou…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.