Congresso mantém veto contra criminalização de fake news

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Por: Áurea Arendartchuk

29/05/2024 - 06:05 - Atualizada em: 29/05/2024 - 20:17

O Congresso Nacional manteve o veto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à Lei de Segurança Nacional, incluindo aos trechos que criminalizavam a comunicação enganosa em massa (fake news) e aumentavam a punição de militares por crimes contra o Estado de Direito. A votação ocorreu em sessão mista realizada ontem.

Os vetos foram mantidos por 317 votos a 139, com 4 abstenções, em uma vitória para a oposição – o governo orientava pela derrubada do veto.

Parlamentares da oposição celebraram o resultado aos gritos de “Lula ladrão, seu lugar é na prisão”, “vitória da democracia” e “liberdade”. Estes vetos estão na pauta do Congresso há três anos, sendo discutidos desde 2021. A oposição tentava manter a decisão do ex-presidente.

O texto aprovado pelo Congresso em 2021 revoga a Lei de Segurança Nacional da época da ditadura militar. Após a aprovação dos parlamentares, Bolsonaro vetou trechos da proposta. Os trechos vetados por Bolsonaro incluem o que tornaria crime espalhar ou promover fake news no tocante ao processo eleitoral, prevendo pena de até cinco anos de prisão.

A justificativa do veto foi de que a proposta não deixava claro se a conduta criminosa seria de quem gerou a notícia ou compartilhou. O veto foi mantido junto com o veto ao trecho que ampliaria a condenação de militares ou agentes públicos por “atentados ao Estado de Direito”.

O trecho aumentava a pena em 50% e previa a perda do cargo ou da função pública, em caso de crime cometido por militar. Entre os argumentos da base do governo para tentar derrubar o veto deste trecho estava a participação de militares nos incidentes de 8 de janeiro de 2023.

O Congresso também manteve o veto do trecho que criminalizaria o direito de manifestação; na ocasião, Bolsonaro argumentou que havia dificuldade de caracterizar o que seria manifestação pacífica.

 

Novo lança pré-candidatos à Prefeitura em Jaraguá do Sul e Guaramirim

O partido Novo de Jaraguá do Sul lançou na noite de segunda-feira (27), as pré-candidaturas a prefeito das cidades de Jaraguá do Sul e Guaramirim.

Em Jaraguá, o empresário e professor universitário Mario Cesar Felippi Filho é oficialmente o pré-candidato a prefeito. O presidente do diretório municipal da sigla, Edson Ewald, destacou que o evento contou com a presença de 250 pessoas entre afiliados do partido, convidados e políticos da sigla entre estes os vereadores locais Sirley Schappo e Rodrigo Livramento, os prefeitos de Joinville Adriano Silva e de Ascurra Arão Josino, além do deputado estadual Matheus Cadorin.

Foto: Fabio Junkes

 

Já em Guaramirim, o lançamento da pré-candidatura a prefeito do empresário Ângelo da Silva e do vice Coronel Rogério Vonk aconteceu na tarde de segunda-feira, com as presenças do prefeito Adriano Silva e do deputado Mateus Cadorin. O evento também contou com a participação de filiados, apoiadores e pré-candidatos a vereador.

Foto: Divulgação

 

Comunidades terapeuticas

A Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul aprovou ontem moção que apela ao Poder Executivo Municipal para que viabilize credenciamento, convênio ou outra forma de contratação de vagas para encaminhamento de usuários às comunidades terapêuticas do município. A moção cita especificamente à Comunidade Beneficente Novo Amanhã e à Casa de Apoio Padre Aloísio Boeing. Segundo as autoras, vereadoras Nina Santin (PL) e Sirley Schappo (Novo), as comunidades terapêuticas desempenham um papel crucial ao acolher essas pessoas em regime residencial transitório, integrando a rede suplementar do sistema nacional de políticas públicas sobre drogas. Foi destacado que o SUS ainda não oferece tratamento específico de acolhimento residencial, como o realizado por essas entidades. A moção foi enviada ao Executivo.

 

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Áurea Arendartchuk

Jornalista com mais de 20 anos de experiência, atuei como repórter, colunista, editora e assessora de imprensa.