Estados avaliam privatizações
A possibilidade de privatizar empresas estatais com a ajuda do BNDES atrai, pelo menos, cinco Estados. Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Pará e São Paulo já começaram a analisar ativos que poderiam entrar nesse programa, que faz parte do projeto de renegociação das dívidas estaduais com a União. A lista dos candidatos a passar para as mãos do setor privado inclui empresas de saneamento, como a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), energia elétrica, gás e até bancos. A ideia é que os recursos arrecadados com a privatização possam ser usados para abater débitos com a União ou para a realização de programas de ajuste fiscal. No Rio Grande do Sul, um dos estados em pior situação financeira e um dos únicos que já tem definido um projeto de privatização, a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) e a Sulgás estão na mira. No entanto, o governo gaúcho quer um tratamento diferenciado para os recursos arrecadados. Eles precisariam ser usados no pagamento das parcelas mensais da dívida com o governo federal e não para abater o estoque. No Espírito Santo, o governo prevê o aumento de capital da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) e da concessão de gás natural. São Paulo, Rio de Janeiro e Pará avaliam quais os ativos devem ser ofertados ao mercado.
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Reajuste sancionado
O presidente em exercício, Michel Temer, sancionou a lei que reajusta em 21,3% a remuneração dos servidores do Senado Federal. Segundo a lei, o aumento será concedido em quatro parcelas anuais: 5,5%, a partir de 1º de janeiro de 2016; 5%, a partir de 1º de janeiro de 2017, aplicados sobre as tabelas vigentes em 31 de dezembro de 2016; 4,8%, a partir de 1º de janeiro de 2018, aplicados sobre as tabelas vigentes em 31 de dezembro de 2017; e 4,5%, a partir de 1º de janeiro de 2019, aplicados sobre as tabelas vigentes em 31 de dezembro de 2018.
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Bandeira verde
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária das contas de luz para o mês de julho será verde, o que não gera cobranças adicionais para os consumidores. A agência disse que a recomposição de reservatórios das hidreletétricas após chuvas do período úmido, assim como a redução da demanda e a entrada em operação de novas usinas foram fatores que permitiram manter a bandeira verde. Quando as condições de oferta de energia pioram, podem ser acionadas as bandeiras amarela ou vermelha, que elevam o custo para o consumidor.
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Mauro Kunen (E), Angelo Zagonel Neto, Ronaldo Znidarsis e Ivo Roveda
Concessionária Nissan recebe premiação
Representantes da Nissan, Mauro Kunen e Ângelo Zagonel, ao lado do vice-presidente de Vendas e Marketing da Nissan Brasil, Ronaldo Znidarsis, e do empresário do ramo automobilístico Ivo Roveda recebendo prêmio por atingirem nota máxima no programa Nissan Dealer Performance. A concessionária jaraguaense ficou com denominação ouro, junto com Joinville, e Blumenau com prata. A marca japonesa, que é patrocinadora oficial das Olimpíadas Rio 2016, afirma seguir na contramão da economia do país, investindo em novidades para os clientes. Em breve, a marca irá instalar em Joinville e Blumenau o City Celebration para prestigiar o público local durante a passagem da Tocha Olímpica.
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US$ 15 bilhões
É o valor do acordo que a Volkswagen fechou com as autoridades americanas pelos danos causados pela fraude de emissões de poluentes de veículos movidos a diesel. Pelos termos do acordo, a empresa vai reservar um total de US$ 10,03 bilhões, para compensar os donos de carros afetados. O montante cobre a recompra dos veículos com os preços de antes de o escândalo se tornar público em setembro e também o pagamento de indenizações de cerca de US$ 10 mil por unidade.
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Crise! Ainda? Você já ouviu falar em resiliência?
Os nossos resultados são espelho de nossas atitudes
Chegamos na metade do ano e este assunto crise, se estende. Muitas empresas fecharam, outras demitiram funcionários o que aumentou muito a taxa de desemprego nos últimos meses e algumas empresas para manter o emprego dos funcionários através de acordos com os sindicatos reduziram a carga de trabalho. Outro dia li um artigo dizendo que para resolver o problema da crise basta tirar a letra S, e foi o que eu fiz e ficou CRIE. Faz muito sentido, a criatividade é sempre muito bem vinda em qualquer situação. Você sendo funcionário, profissional liberal, executivo ou proprietário de qualquer empresa, seja qual for o tamanho, já se perguntou, o que está sendo feito por você neste momento de crise? Eu tenho percebido que há muita especulação e que existem muitos aspectos políticos e econômicos envolvidos, mas você vai fazer o que com isso?
E, pensando em crise, me veio a palavra RESILIÊNCIA, um termo utilizado em algumas áreas do conhecimento. Na psicologia a resiliência é a capacidade de uma pessoa lidar com seus próprios problemas, vencer obstáculos e não ceder à pressão. E neste caso a pressão é externa e não a criamos, mas temos que aprender a lidar com isso e pensar em resiliência faz todo sentido para enfrentar os obstáculos que a crise nos coloca. Talvez a crise passe em seis meses ou em algumas semanas, mas e se persistir por mais tempo?
Se está empregado e quer manter seu emprego, sugiro que busque mais qualificação. Se o problema foi financeiro, existem muitos cursos que podem ser feitos gratuitamente pela internet. Se recicle! Se pensa que agora não é o melhor momento para investir em treinamentos, quando será? Quando estiver desempregado? Pense nisso!
Nem sempre é simples, mas uma primeira reflexão leva a crer que, para sair de uma crise, é preciso mudar! Mude com cautela, tenha uma percepção sistêmica do ambiente e as estratégias a serem executadas. Também invista certo os seus recursos em treinamentos que tragam resultados específicos e imediatos, pois se continuar fazendo as mesmas coisas, você pode ser surpreendido da mesma forma como muitas pessoas foram.