Sabe aqueles momentos em que precisamos decidir sobre a aquisição do nosso imóvel e achamos que a forma mais prática, mais rapida e menos descomplicada é encontrar algo pronto pra morar? No primeiro momento, pode ser a melhor opção e a menos complicada, mas, com o passar do tempo você percebe que algo não está certo.
Eu não estou me conectando com meu próprio lar
Isso é muito comum acontecer porque aquele espaço não foi pensado para você, pra sua família, suas necessidades, seu estilo de vida, sua vivência e experiências. Na arquitetura, existe uma nova área de conhecimento que estuda e retrata esses fenômenos em que o espaço interfere diretamente no nosso humor, nosso relaxamento, produtividade, alternando de maneira brutal nossas sensações.
É a Neuroarquitetura
A Neuroarquitetura trabalha e entende o espaço como “lugar” o espaço que tem significado para mim, onde guardo minhas memórias e experiências e que geram pertencimento. O First Place, que são os espaços residenciais, é o local que mais depositamos significados, por isso, o equilíbrio dos materiais é imprescindível para tornar o ambiente prático, dinâmico, acolhedor, aconchegante e envolvente, para gerar pertencimento a quem o habita.
Quais os aspectos que avaliamos:
Projeto embasado: inserimos as técnicas cognitivas para desenvolver um espaço
Proxêmica – não basta verificar o espaço, o tamanho dos cômodos e a quantidade de mobiliário, se ele comporta a sua família, mas sim de que forma ele foi pensado, foi para o perfil de sua família?
Quais são suas experiências como família para saber se o espaço está preparado para sua proxêmica?
Além do perfil de cada família, cada material utilizado no espaço leva os seus usuários a um enquadramento comportamental, porque eu me moldo inconscientemente conforme o espaço em que eu me encontro inserido.
Framing – Na prática, se você possui um espaço em que não se sente inserido confortavelmente, pode ser que ele não esteja dialogando com você. Inconscientemente as nossas ações, sensações e experiências são moldadas pelo espaço em que me encontro inserido. Gosto de lugares em que eu me sinta acolhida e protegida, para despertar estas sensações, vou utilizar materiais que me conectam com o habitat natural, como a madeira, a vegetação e as texturas dos materiais e elementos naturais.
Neste projeto aplicamos as diretrizes da neuroarquitetura para trazer as sensações sensoriais ao espaço através da forma, dos materiais como a madeira, pedra natural, da vegetação e das texturas dos móveis e tecidos para gerar pertencimento da família ao espaço e assim gerar experiências e sensações agradáveis e marcantes.

Antes depois
Por Juliana Jagelski Daniel
Onde encontrar:
Endereço: rua 25 de julho, 594 – sala 04
Jaraguá do Sul – Santa Catarina
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