Antonio Pedrolin – [email protected]
Operador de renda variável da Warren
O Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira, alcançou um feito inédito no dia 20 de agosto, ao fechar o pregão com 135.778 pontos, registrando o maior patamar de sua história. O recorde foi ocasionado por uma combinação de fatores tanto no cenário internacional quanto no doméstico, que geraram otimismo entre os investidores. Para entender melhor o que motivou esse “boom” do mercado, o economista Frederico Nobre, líder de Research da Warren Brasil, explica as principais razões por trás do desempenho e aproveitamos para apresentar algumas estratégias que podem ser adotadas pelos investidores em momentos oportunos como esse.
Segundo Nobre, a B3 atingiu um novo “all time high” impulsionada por uma série de fatores positivos, com o cenário internacional sendo um decisor. As expectativas de cortes de juros nos EUA, junto a um cenário geopolítico mais estável, principalmente devido aos avanços nas negociações em Israel, trouxeram maior confiança aos investidores. Esses eventos reduziram a incerteza nos mercados globais, permitindo que mais capital fosse direcionado para ativos de maior risco, como as ações. No contexto brasileiro, o comprometimento do Banco Central em mostrar que não irá relaxar na política monetária enquanto a inflação não estiver controlada, trouxe segurança ao mercado. Além disso, a temporada de balanços do segundo trimestre mostrou resultados sólidos das empresas, reforçou o otimismo e sustentou a alta no mercado local.
Mas como os investidores devem agir em momentos de alta como esse? Nesse caso, há algumas estratégias consagradas no mercado, como as operações de Venda Coberta. É uma tática muito eficaz, em que se vende uma opção de compra de uma ação que já se possui. Se o comprador exercer a opção, você vende suas ações a um preço acordado; se não, você fica com o prêmio recebido pela venda da opção. Essa estratégia é aplicada de forma automática por meio da Carteira Administrada Prime Yield, que opera de maneira totalmente isenta de conflitos de interesse e visa maximizar os ganhos de forma eficiente.
A identificação de setores e ações com maior potencial de crescimento também é imprescindível durante uma fase de alta. Começamos por analisar o cenário econômico geral para identificar os setores mais promissores e, em seguida, focamos nas empresas que estão mais atrativas – seja por estarem com preços interessantes ou por oferecerem um bom equilíbrio entre risco e retorno. Indicadores tais como preço em relação ao lucro, retorno sobre o patrimônio, dividendos e alavancagem são verificados para embasar as decisões de investimento.
No entanto, é importante atentar para um dos erros mais comuns em momentos de euforia no mercado: o excesso de confiança. Em um mercado de alta, muitos investidores tendem a ignorar seu próprio perfil de risco e não consideram cenários de queda. Esse é um dos diferenciais de se ter uma Carteira Administrada pela Warren, que faz a gestão de risco de maneira profissional e isenta, mesmo que envolva operações mais sofisticadas como as Vendas Cobertas na Prime Yield.
Para gerenciar o risco em operações com opções, especialmente em momentos de alta volatilidade, na Prime Yield o prêmio gerado mensalmente pelas Vendas Cobertas é reinvestido para aumentar o patrimônio do cliente e criar um “colchão” de proteção contra quedas do mercado. A ideia é que, quando o mercado cair, a carteira caia menos, e quando o mercado subir, a carteira suba mais, sempre buscando gerar alpha para o cliente. Ou seja, embora a estratégia da Prime Yield envolva derivativos de curto prazo para remunerar o portfólio mensalmente, o foco é sempre no longo prazo.
Em resumo, para aproveitar um cenário favorável tanto no Brasil quanto no exterior, é preciso contar com estratégias sólidas e bem executadas. A gestão de risco e o olhar atento da equipe da Warren vem para garantir que os ganhos sejam maximizados, enquanto se minimizam os impactos das oscilações inevitáveis.