Ser falsamente simpático não é uma boa. Sendo assim… Acabo de ouvir trecho de uma palestra feita em Brasília num encontro educacional chamado – “Educação do Amanhã”. Vou resumir a ópera do que ouvi, trecho dito por um professor, um acadêmico: – “A escola deve atender tanto a parte cognitiva quanto a socioemocional dos alunos. A escola deve ser um complemento de tudo que o ser humano precisa para o desenvolvimento em áreas culturais, emocional e assistencial”. Cale a boca, senhor! Em resumo foi isso o que me tirou a paz. Antes de tudo, a pergunta indispensável: E a família, e a responsabilidade dos pais na educação emocional e cultural dos filhos? Desde quando todas essas responsabilidades foram transferidas para os colégios? Os professores no Brasil têm minguado, são ofendidos diariamente por pais prepotentes e são “eternamente” esquecidos pelos governos. Os professores se viram como podem para sobreviver, mas… O povinho e os prepotentes jogam mais e mais sobre os ombros dos professores. Um aluno chega à escola mal-educado pelos pais, pinta e borda em sala de aula e ai do professor que o chame atenção. Por que os pais não educaram esse filho ou filha? Alguns podem dizer, ah, Prates, são pais pobres, pouco estudo ou nem isso! Ah, é? E como é que souberam fazer filhos? Fez filhos? Tem que educá-los para, mais tarde, colocá-los no convívio social como pessoas aceitáveis. Não, não posso ser simpático com gente que vapt-vupt, faz filhos, não raro, um atrás do outro e… Dão no pé, somem da responsabilidade de educar. E alguns ainda querem jogar tudo para o professor em sala de aula. Que esses tipos se enxerguem, safados. Nada, absolutamente nada justifica fazer filhos senão o amor e a responsabilidade seqüente. O mais é desculpas indesculpáveis. Era só o que faltava quererem que as escolas virem “casas de correção” de gente mal-educada pelas famílias. Claro que, secundariamente, as escolas educam, passam os valores de que todos precisamos no convívio social, mas isso resulta das lições em sala de aula e dos regimentos disciplinares do colégio, o resto, compadres e comadres, tem que ser com os paisinhos em casa. Ué, gente!
PALAVRAS
Muitas pessoas envelhecem sem juízo na cabeça. Quando, por exemplo, perguntadas – E aí, como vai o senhor? Muitos respondem: – “Ah, sobrevivendo”! Pode ser um gracejo? Não, é uma estupidez que revela a pessoa. Mesmo que estejamos com esterco até o pescoço, quando nos perguntam como estamos, a resposta correta é: Tudo bem, cada vez melhor, obrigado! Mesmo que não seja verdade, a cabeça começa a acreditar e a pessoa acaba se sentindo melhor, vivendo melhor.
MEDOS
O medo faz parte da vida, da segurança da vida, porém… Existe o médico patológico, o medo criado pelos espertalhões que querem o poder ou o dinheiro. E nesse desfiladeiro existem os “religiosos” que ganham dinheiro criando medos idiotas como, por exemplo, o medo do inferno. Só há um inferno: o que nós criamos ou o modo como reagimos aos medos que “nos passam”. Coragem faz bem e leva ao “céu”…
FALTA DIZER
Claro que é uma “história” para educar, mas… Educa. A primeira conseqüência após o “pecado original” foi a consciência da nudez de parte de Adão e Eva. A nudez em público é uma estupidez. Agora me diga o que pode ter na cabeça um idiota, ele e ela, que vai para uma praia porque a praia é dita de “nudismo”? Gentalha imunda, isso sim. Moralismo? Não, vergonha na cara.