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Chega de histórias! – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

19/03/2025 - 08:03

Dizem que amigo é quem nos fala a verdade. Será que alguém contesta? Ocorre que a verdade nem sempre é agradável, mais das vezes ela nos provoca desarranjos mentais. Vamos ao assunto. Seu sapato está apertado, dificultando seus passos? Qual a saída? Vou responder por mim: tirar o sapato ou ficar quieto, agüentar os incômodos. Decisão minha, nossa. Nunca como hoje se falou tanto de “burnout” no trabalho, exaustão, cansaço ao extremo, esgotamentos, enfim. Vão me desculpar os incomodados, inventem outra. O esgotamento provocado pelo trabalho não é pelo trabalho, é pela pessoa que faz o de que não gosta e joga a culpa na empresa, no empregador. A exemplo do sapato, é pedir demissão, jogar o emprego longe ou agüentar, fazer o que for possível para o burnout se transformar em prazer. Já tratei deste assunto aqui em outros momentos, mas não há como evitar, a vida é um vai-vem sem fim, nada de novo como diz a sabedoria: – O que é já foi e o que foi será… Obviedade constrangedora. Agora me explique como é que pessoas que reclamam do ambiente de trabalho não reclamam do sol sobre o lombo ao fazer carnaval de rua? Os mesmos que também passam horas e horas de pé, sem conforto, sem água, sem “urinários”, sem nada nos Rock in Rios da vida… Por que não reclamam? Mas meia-hora num posto de saúde já é suficiente para procurarem a imprensa e fazer queixas… Fique muito claro, não é o peso da carga que nos faz curvar as costas e gemer cansaços, é o tipo de carga. Se for algo prazeroso, ah, não haverá cansaço. Muitíssimos da Geração Z – os novos e queixosos iniciantes no mercado de trabalho, reclamam de tudo na empresa onde “trabalham”, mas não reclamam da falta de luz nas casas noturnas e tampouco se queixam do cheiro de maconha no ar. Einh, rapaziada, como é que é? Antes de abrirmos a boca para reclamar de alguma coisa que façamos uma pausa, pensemos bem e… Ou desistimos ou, de fato, temos razão. Engraçado, os queixosos da vida não se queixam das desatenções dos governos para com investimentos em escolas e educação, engraçado isso, bananas das reclamações! Nenhuma pessoa bem-realizada na vida reclamou de “burnout” até hoje…

PAIS

Pais ou “fabricantes”? Estava num restaurante, à minha frente uma mesa com argentinos. Na cabeceira dessa mesa um garoto de, no máximo, um ano e três meses, por aí. Um indefeso. Esse guri estava de pé naquela cadeirinha mais alta colocada nos restaurantes para as crianças. O guri de pé, berrava e se atirava para os lados. Gelei. E se a cadeira empina para trás? O guri bateria como a cabeça no chão de pedra. E os “pais”? Pais nada, “fabricantes”, nem aí. Credo, que gentalha!

BRASIL

Ronaldo Nazário, o Fenômeno, um baita campeão mundial, quis se candidatar à presidência da CBF. Vibrei, mas… Foi mandado embora, sem nenhum apoio. Faz sentido, a CBF está atirada no lixo e assim o futebol brasileiro e seus vários apoiadores, presidentes de federações. Que horror, mas é o Brasil da brasileirada, não é mesmo, Brasíliaaaa…?

FALTA DIZER

Ontem, uma mulher me fez lembrar de uma hipótese, ela dizia não agüentar mais o calorão deste ano. E levantou a hipótese, um desejo, de que o inverno seja irmão rançoso deste verão, isto é, um inverno daqueles de fazer urso polar bater queixo. Pensei um pouco e concordei com ela. Tomara. Os livros vão ser descobertos… Serão “cobertores”. Os melhores…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.