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Casais ioiô – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

02/02/2024 - 07:02 - Atualizada em: 31/01/2024 - 18:13

Estou acompanhando os desabafos que ele tem feito desde que perdeu a companheira. Eu disse companheira, dizer que o sujeito perdeu a mulher é uma falta grave de educação. Ninguém diz que a fulana perdeu o homem, dizem que perdeu o marido, quando é o caso. Esse viúvo de quem falo, colega, tem 72 anos, foi casado por 42. Alguém pode dizer que é normal perder o companheiro, a companheira, faz parte da vida. Sim, faz parte da vida, todavia, nem todos reagem do mesmo modo diante da perda. Esse colega, muito rico, está de fato visivelmente abatido com a perda da companheira, e isso é típico de quem de fato amou e dividiu a vida com quem lhe estava ao lado. Conheço tipos que ficaram viúvos num dia e dias depois já estavam se refestelando em festinhas e com “alguém” ao lado. Amor? Não. Em alguns casos desespero, em outros, sem-vergonhismo… Digo isso após ter lido um artigo sobre “casais io-io”. São aqueles tipos, asquerosos, que se separam e algum tempinho depois voltam ao ninho antigo, como se nada tivesse acontecido. Separou, separou, não tentem voltar ao que era ou ao que nunca foi. Um casal que se separa não deve cair nessa arapuca de se reconciliar e voltar à mesma cama. Não vai dar certo, não vai. Aquela história de que o que é já foi e o que foi será é conversa mole. O que foi pode voltar “aparentemente” a ser outra vez. Mas será diferente. No caso dos casais, a aparente reconciliação vai ser marcada por dúvidas, por reticências, por ações que não devem existir numa relação saudável. Nessas abomináveis redes sociais, sociais do lixo, todos os dias um caso de separação. Um e outro dos separados falando coisas que não se deve falar nem para o padre na hora da morte. Mas falam. Falam e dias depois se reconciliam os casais ioiô. A história do que é já foi e o que foi será precisa ser bem entendida. Será de novo, mas de um modo diferente, então, não será mais a mesma coisa. Nada se repete na vida, pode parecer que sim. E no caso das separações, por nada voltar ao ninho da mesma cama, vai ser um arrependimento eterno, quando eterno é só o verdadeiro amor.

LEIS

Quem escreve as leis? Os políticos, representantes do povo. Então, são eles os autores das “saidinhas” dos presos? São eles que premiam bandidos a ficar só alguns meses presos e rapidamente poder ter benefícios a diminuir-lhes o tempo na cadeia? E as vítimas foram ouvidas? E a falta de respeito às vítimas? Esses “legisladores” não podem continuar impunes. As famílias das vítimas têm que reagir, famílias desrespeitadas. Safados do cumprimento com o chapéu alheio!

ESTRANHO

Foi esta semana. Levantei cedo e pra baixo, num daqueles dias de muitos trovões na minha cabeça. Fui mexer numa caderneta e de lá me saiu, de repente, sem aviso prévio, esta frase: – “Não temas, crê somente”. Um baita puxão de orelha… A frase fora colocada na caderneta há muito tempo. Pois não é que ela apareceu na hora certa? Muito estranho. Li e saí lépido, crendo.

FALTA DIZER

Manchetes do Brasil, repetidas: – “Homicídios e roubos caem, feminicídios e estupros têm recordes”. Junto a isso, uma “proteção” social descarada aos homens covardes e irrecuperáveis. Canalhas não se recuperam. Que as famílias das vítimas reajam, há muitos modos de reagir… Brasil campeão mundial em feminicídios? Uma vergonha. Hora de reação, “reação” a produzir reações…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.