Antídio Aleixo Lunelli, deputado estadual
O Brasil enfrenta um período de contas públicas desiquilibradas, déficit fiscal, inflação e juros aumentando. No supermercado, muitos brasileiros precisaram diminuir o tamanho do carrinho. E ainda escutam do presidente do país que se está caro é só não comprar.
É um deboche ao trabalhador que sustenta essa máquina pesada e ineficiente. Ainda mais porque, o brasileiro que já sente dificuldade para garantir comida na mesa para sua família, é o mesmo que banca as mordomias da primeira-dama Janja, que levou quatro assessoras para participar de uma reunião em Roma.
O Brasil enfrenta uma crise fiscal séria, que terá graves consequências em um futuro próximo, e o governo petista continua demonstrando irresponsabilidade com o uso do dinheiro público.
Outra recente demonstração dessa má gestão veio da empresa estatal dos Correios, que, mesmo enfrentando um déficit acumulado de mais de R$ 3,2 bilhões, decidiu gastar R$ 1,3 milhão para patrocinar um evento promovido pela Presidência da República.
Segundo relatório divulgado pela imprensa, apenas em janeiro de 2025, os Correios registraram um prejuízo de R$ 424 milhões. Enquanto isso, o governo federal parece não se preocupar com o impacto dessa situação sobre os cofres públicos e, consequentemente, sobre os contribuintes brasileiros.
O evento patrocinado pelos Correios, denominado “Encontro de Novos Prefeitos 2025”, contou com a presença do presidente Lula, já em plena campanha para o próximo ano. A estatal justificou o patrocínio alegando que era uma “oportunidade de ampliação do alcance de seu público-alvo”. Mas a verdade é que a conta desse tipo de gasto desnecessário acaba sempre recaindo sobre a população.
Os números não deixam dúvidas: o Brasil vive um momento delicado. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a dívida pública federal já chega a 86,8% do PIB, o equivalente a cerca de R$ 8,9 trilhões. O que isso significa? Significa que o brasileiro está cada vez mais sufocado pelos custos da ineficiência estatal e da gastança do governo petista.
Enquanto muitas famílias brasileiras lutam para colocar comida na mesa, tendo que escolher entre almoçar ou jantar, o governo do PT segue gastando sem qualquer responsabilidade. A lógica é sempre a mesma: aumentam impostos, criam taxas, geram déficits e depois jogam a conta no colo do cidadão.
A farra com dinheiro público precisa acabar. O Brasil precisa de uma gestão pública responsável e eficiente. Empresas estatais não podem ser usadas como caixas de financiamento político, e o dinheiro do povo brasileiro não pode ser tratado com tamanho descaso.
Nesse sentido, já quero deixar meu apoio aqui ao deputado federal Kim Kataguiri (do União Brasil de São Paulo), que protocolou um projeto de lei proibindo empresas públicas brasileiras, com prejuízo, de patrocinarem qualquer tipo de evento.
Isso é o mínimo. É como na nossa casa, quando as contas não estão em dia, não podemos nos dar ao luxo de fazer uma festança. É matemática. E com dinheiro do povo, é preciso anda mais cuidado.
