Uma verdade da psicologia – “As coisas não são o que são, as coisas são o que fazemos delas”. E essa verdade se consagra numa das cadeiras que estudei no curso de Psicologia, aquela do “Mundo dos Diferentes Percebedores”. É isso, as coisas são o que fazemos delas. Nem me vou alongar, apenas lembrar, por exemplo, que está havendo uma guerra jurídica ou política a envolver as bets, os jogos, as apostas eletrônicas. Concordo, porém… Ninguém é obrigado a jogar, a apostar, a pensar que vai ficar rico numa treta eletrônica inventada por espertalhões para pegar os trouxas da vida. Se a pessoa se faz uma bobona é problema dela e não das apostas. Vale para as drogas. Será que hoje possa haver alguém que não saiba que a maconha mata, mata aos poucos? Milhões de idiotas viciados sabem, mas… Apostam que com eles a maconha não os vai tontear a cabeça e mais tarde, aos poucos, matá-los… Não há mais ingênuos no mundo de hoje, há farsantes, isso sim. Acabei de ler uma manchete que se repete dia sim dia não, esta: “Quais são as rodovias mais “mortais” de Santa Catarina nos primeiros meses de 2025”. Nem perdi tempo para ler a matéria. Quem não sabe que não existe rodovia perigosa ou mortal? São os imprudentes, os estúpidos do volante que causam suas próprias mortes ou matam inocentes, as rodovias não têm nada a ver com isso. A curva é uma curva, ela não manda acelerar ou diminuir a velocidade do carro, o motorista é quem decide. O perigo está ou não em sua decisão. Quantos e quantas fazem ultrapassagem indevida, aceleram além da conta, quantos? E de quem é a culpa, senão deles, dos motoristas estúpidos? Ela olhou para ele e achou que ele era um anjo…? Não era, era um diabo disfarçado. De quem a culpa, dele ou dela? Dela, é claro. E assim em sentido contrário. As coisas não são o que são, são o que vemos nelas ou pensamos delas. Para que fechemos bem essa conta de acertar no palpite que emitimos, seja sobre o que for, é preciso tempo e desapego. Apegados por um desejo, pronto, passamos a ver o inexistente ou a exagerar no existente. Prudência e canja de galinha fazem-nos bem…
LOUCURAS
Se eu fosse médico penso que estaria debaixo da ponte, sem clientes. Ou será que são “pacientes”? É que está muito difícil não receitar o que o pessoal quer, como, por exemplo, muitos dos executivos. As notícias, na surdina, nos fazem saber que os tais executivos estão consumindo mais remédios para a depressão do que para o tratamento de doenças crônicas, como hipertensão ou diabetes”. Afirmo, ansiolíticos ou correlatos não curam nenhuma doença, apenas “anestesiam” por momentos. Frouxos!
CABEÇAS
Popularizaram a “depressão” como doença quando, na verdade, essa “depressão” é uma reação pessoal a um subconsciente estado de desânimo, de não se enxergar a pessoa tão competente ou capaz como ela sabe que não é, mas gostaria de ser. Nada de doença. É uma sensação vivida de modo subconsciente. Coisa bem diferente da tristeza, a tristeza é ato consciente em razão de um sofrimento objetivo. Remédio não cura o que não é doença.
FALTA DIZER
Quantas pessoas vivem esperando pela felicidade, pelo dia em que serão felizes? Perdem tempo. Felicidade não é para esperar, é para “criar”. E só nós, sozinhos, podemos criar essa felicidade. Depender de alguém ou de algo, babaus, a felicidade sai correndo, some… E que bom que é assim.