Câncer de Pulmão

Foto: divulgação

Por: Giovani W. Mezzalira

14/05/2024 - 16:05 - Atualizada em: 15/05/2024 - 16:45

O câncer de pulmão é o tipo que apresenta a maior taxa de mortalidade entre todos os cânceres.

O principal fator de risco está associado ao consumo de derivados de tabaco, independente da quantidade. Histórico familiar de câncer de pulmão ou de câncer prévio também aumentam o risco, bem como exposição a poluição atmosférica e a agentes químicos inalados geralmente por profissionais que trabalham em minas de carvão e fábricas que utilizam amianto e asbesto na sua matéria prima.

O câncer de pulmão é considerado como uma doença insidiosa, por não apresentar sintomas em suas fases iniciais. Consequentemente, o diagnóstico na maior parte das vezes é feito nos casos de doença avançada, o que dificulta o tratamento.

Os sintomas mais comuns da doença são a tosse e o sangramento pelas vias respiratórias(hemoptise). Pneumonia de repetição também pode ser uma manifestação inicial dessa doença. Em indivíduos fumantes, geralmente há modificação no padrão da tosse, como por exemplo, mudança na intensidade ou na frequência desse sintoma.

Hoje em dia, técnicas de rastreamento de câncer de pulmão têm sido utilizadas para detectar precocemente esses tumores e possibilitar um tratamento que busque a cura e/ou controle da doença. Este rastreamento é realizado com exames tomográficos principalmente em pacientes com as seguintes características:
• Idade entre 50 e 80 anos
• História de tabagismo com carga tabágica de 20 maços ou mais por ano (visite o site < toracopulmonar.com.br > e usa a calculadora para saber a sua carga tabágica)
• Pessoas que atualmente fumam ou pararam de fumar nos últimos 15 anos

A partir deste rastreamento é feito uma tomografia computadorizada do tórax para ver se existe alguma alteração. Nos casos em que há algum nódulo, o paciente passara a ser observado com mais frequência, caso não tenha, indica-se que seja agendada uma nova consulta e nova tomografia dentro de um ano.

Hoje com este modelo é possível mudar a realidade, e tratar tumores iniciais que apresentam uma taxa de cura acima de 90 % ao invés de lidar com cânceres avançados.

O melhor tratamento para o tumor pulmonar em estágio inicial é o tratamento cirúrgico, hoje, com as técnicas minimamente invasivas como a vídeo-cirurgia e a cirurgia robótica, se alcança uma taxa de sucesso elevada, com baixo risco.

Esses meios permite que, mesmo os octogenários, pessoas que tem entre 80 e 90 anos, se beneficiem do tratamento e fiquem com uma possibilidade de cura muito grande, ao invés de serem condenados a terem um câncer que certamente evoluiria em pouco tempo.

Um bom exemplo sobre o tratamento, é uma senhora que se encontra em ótimo estado de saúde após passar por um procedimento na Clínica Torocopulmonar. Com seus 86 anos a paciente fez uma Tomografia e diagnosticou um câncer ( maligno) de 1 cm, em estágio inicial.

Após os especialistas liberarem ela para a cirurgia, com riscos baixos, foi realizada uma cirurgia para retirar o segmento pulmonar com o nódulo maligno pela técnica robótica. Hoje, 2 anos depois, com 88 anos ela se encontra bem, e sem nenhuma lesão que a atrapalhe.

A foto acima mostra da esquerda para a direita um nódulo pequeno que se não tratado deve evoluir para uma massa com chances muito menores de sobre vida.

A tabela mostra os critérios de inclusão para que as pessoas analisem, e, por si mesmas, procurem o especialista para fazer o seu check up.

 

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