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Suspensão do pagamento da dívida do Rio Grande do Sul
A Câmara dos Deputados deve analisar ainda nesta semana o projeto de lei complementar do governo federal que suspende o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na segunda-feira (13) a decisão de suspender o pagamento da dívida do Rio Grande do Sul com a União pelo período de 36 meses. Além disso, os juros que corrigem a dívida anualmente, em torno de 4%, serão perdoados pelo mesmo período. O estoque da dívida do estado com a União está em cerca de R$ 100 bilhões atualmente e, com a suspensão das parcelas, o estado disporá de R$ 11 bilhões a serem utilizados em ações de reconstrução.
O Rio Grande do Sul é um dos estados que participa de um regime de recuperação fiscal com a União, assinado em 2022. A suspensão da dívida e renúncia dos juros está prevista em proposta de lei complementar que será enviada ao Congresso Nacional, que precisa aprovar o texto. O projeto de lei prevê que os recursos que o Rio Grande do Sul deveria pagar à União sejam depositados em um ‘fundo contábil’ com aplicação exclusiva em ações de reconstrução da infraestrutura do estado.
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Ainda sobre a tragédia das chuvas no RS, parlamentares de diversos partidos destacaram o auxílio de municípios, de deputados e do estado catarinense às vítimas das enchentes na sessão de ontem da Alesc. O deputado Antídio Lunelli (MDB) noticiou o envio ao Rio Grande do Sul de um helicóptero para entregar medicamentos e de duas carretas carregadas com doações. O parlamentar fez um apelo ao governo federal para minimizar a burocracia envolvida na ajuda aos municípios e lamentou os prejuízos do setor privado, com 91% das empresas gaúchas atingidas.
Também na sessão de ontem, os vereadores jaraguaenses aprovaram outra moção, mas esta que apela para que seja retomada a distribuição de remédios pela Farmácia Básica do município aos pacientes que têm receitas de médicos particulares. A moção ressalta o direito de todo munícipe ao recebimento de medicamentos a serem fornecidos pelo município. Além disso, destaca o Decreto 7.508, de 28 de junho de 2011, que estabelece a possibilidade de o Ministério da Saúde estabelecer regras diferenciadas de acesso a medicamentos de caráter especializado. A aceitação de receitas particulares, conforme ressaltado na moção, visa evitar que o paciente necessite de uma nova consulta na rede pública para obter uma nova receita, possibilitando-lhe o acesso à medicação sem a necessidade de um novo atendimento médico. A moção foi enviada ao Executivo.