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Cadeira de balanço – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

29/03/2025 - 08:03

O que é “ser” na vida? Há muitas definições, até penso que a resposta jamais possa ser dada no coletivo, todos querem “ser”, mas esse ser é uma visão pessoal. Alguém dizer, por exemplo, que “ser” é ficar rico, ter muito dinheiro, é uma estupidez tão grande que nem vou levá-la adiante. Será que existe alguém que se olhando no espelho suspire de felicidade por sua beleza? Será que alguém diz a si mesmo: – Meu Deus, como sou bonito, bonita! Será que existe alguém que sinceramente se ache pessoa bonita? Será que a Miss Mundo e o Mister Atlas se acham lindos? A insatisfação é o alicerce da vida humana, não fosse assim os ricos seriam sempre os mais felizes… Alfred Adler, psicólogo/austríaco (1870/1937) dizia que – “Sentimentos de inferioridade não são, em si, anormais. São a causa de todo progresso da espécie humana”. Um abraço, Adler! Quando estamos numa boa, nada nos faltando, o coração batendo sonatas de amor, será que vamos sair da cadeira de balanço dos confortos para achar o que fazer? Mas os incomodados, os que se vêem feios no espelho da vida, não se ajeitam na cadeira dos confortos, arregaçam as mangas e partem para alguma conquista, um sonho. E se realizam. A energia da vida desse tipo de gente é um sentimento de alguma inferioridade. Inferioridade pode ser uma inquietação por qualquer razão. Ademais, há também aquele velho pensamento que nos fustiga – “Se eles puderam, por que eu não posso”? Sem esquecer que por mais tontos que sejamos sempre haverá dentro de nós um talento potencial, algo que podemos realizar. Todos os que cresceram na vida um dia se viram “inferiores”, não estavam errados, todos somos “inferiores”, de um modo ou de outro. Diante dessas verdades, vamos esperar o quê para levantar da cadeira da preguiça e partir para a ação? No amor? Ah, ela é linda e eu sou feio, não tenho nenhuma chance! – Ah, ele é lindão e eu sou feia, não tenho nenhuma chance! Quem pensa assim se dana na vida; quem se acredita bonita, bonito pode escolher quem quiser para namorar ou casar, seja ela uma Afrodite ou ele um Apolo. Conquistará o que desejar.

FAMÍLIA

Família em palavras cruzadas é “lar”, só que… Encontrar hoje uma família que viva num lar é mais difícil que encontrar casais felizes. Os filhos, os mais sacrificados, quando a família tem algum poder podem usar desse poder, mas nada ou muito pouco de amor. Amor, no convívio com filhos pequenos, significa educação severa e incondicional. Tudo visando ao crescimento saudável e encaminhado para uma felicidade mais possível. Você conhece alguma “família-lar”? Grupos não são famílias…

PENA

Não tenho nenhuma pena por adultos levianos e que por comportamentos errados se ferram na vida, mas sinto muito pelos jovens órfãos de pais vivos, a estupenda maioria. Muitos pais levianos acham que o celular distrai e é o melhor “brinquedo” para os filhos, é a pior destruição, isso sim. Incontestável, cada vez mais jovens viciados em jogos eletrônicos de um tipo ou de outro. Danação pura, mas, nada a evitar, são jovens “órfãos de pais vivos”. Coitados.

FALTA DIZER

A pessoa “superficial” não se dá conta disso. O que mais nos chama atenção em alguém , num primeiro momento, é o cabelo. E será que as tevês não sabem disso? O cabelo dos que estão na tela não pode ser ridículo nem atrair mais atenção que as notícias apresentadas. Depois se queixam dos “off”…

 

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.