Ainda a queda-de-braço entre o megaempresário Elon Musk e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Reflexões imperiosas, sem trocadilhos, neste momento. O imperador ainda não se deu conta de que o bilionário sul-africano que mora nos EUA não está ao seu alcance.
Se ele já se considera presidente do Brasil, está longe de ser presidente do mundo, até porque essa função não existe ainda.

E se existisse, estaria sendo ocupada, provavelmente, por um presidente americano.
Outro aspecto: Alexandre de Moraes está enfrentando alguém de corpo inteiro. Sim, ele foi desafiado por Musk. O empresário enfrentou o ministro. Bateu de frente e não está aliviando. Em entrevista a um veículo brasileiro de comunicação, o empreendedor falou “aquele juiz Alexandre.” Depois deu o sobrenome, tratando-o com descaso, alguém que ele mal sabe quem é. E é exatamente isso.
De quebra, Musk fez a revelação mais bombástica, mais absurda, até aqui, dando conta de que o ministro sempre que mandou bloquear as contas solicitou que não ficasse caracterizado que aquilo ocorria por uma decisão judicial.

Corpo fora

Alexandre sempre determinou que o X assumisse como um encaminhamento interno, de normas da empresa para bloquear parlamentares, jornalistas e influenciadores conservadores. Tipo, pedindo de mentirinha que a empresa assumisse sua decisão, ficando na sombra, preservado. O cidadão parece acometido de uma patologia psicológica. Além de uma covardia extrema.

 

Vassalagem

E seus 10 colegas supremos parecem viver em outro planeta, numa bolha em que tudo estaria às mil maravilhas. Não é o caso do Brasil, cuja democracia já foi solapada há tempos.

 

Olhar

Precisamos de um estrangeiro para colocar ordem na casa, para efetivamente enfrentar o autoritarismo, as arbitrariedades. A repercussão é internacional e coloca em xeque a imagem do Brasil.

Batendo em retirada

Já temos multinacionais prontas a deixar o país se Alexandre derrubar o X. Isso provoca insegurança jurídica até para novos investimentos, provoca desdobramentos econômicos. E o governo federal, e o presidente Lula? É um simples coadjuvante. Nada diz.

 

Conversa mole

Alguns colaboradores ainda questionam Musk, justamente aquele que se dispôs a defender a nossa liberdade. Porque eles, os governistas e esquerdistas, não o fazem. Rotulam Musk de bilionário que está se intrometendo em questões internas. Ele está fazendo o que ninguém faz. Esse governo, muito menos. O Planalto está associado num consórcio com o Supremo. Até lideranças de esquerda estão questionando a omissão sob Lula III.

 

Quietinhos

Que não é só do governo, a omissão é também do Congresso. Como o sistema é presidencialista, vemos Arthur Lira e Rodrigo Pacheco acovardados, emparedados. O capacho do presidente do Senado chegou a dizer que as redes sociais precisam ser reguladas. Precisam, sim, com regras claras, mas não para censurar e perseguir um grupo ideológico, calando a oposição ao atual desgoverno.

 

Exemplo

A emenda número 1 nos EUA assegura manifestação em qualquer circunstância. A situação está passando de todos os limites aceitáveis. E agora, ministros do STF, não vão tentar deter Alexandre? Sim, porque suas viagens, suas conferências pelo mundo passam a ficar comprometidas.

 

Explicações

Serão questionados, os supremos, por onde irem. Não só pela mídia como também pela população internacional, que acompanha, perplexa, o que está acontecendo no Brasil.

 

Na lona
Alexandre está jogando na lata do lixo o restinho de credibilidade que o Supremo detinha. O imperador e a suprema corte viraram alvo mundial de chacota, de piadas sem fim. Não é algo que nos alegra. Mas, como ninguém faz nada aqui, precisou que um megaempresário se posicionasse.

 

Palhaçada

Como piada pouca é bobagem, Alexandre resolveu incluir Elon Musk no inquérito da inquisição, ou melhor, das fake news. O que o super-ministro fará daqui por diante? Vai determinar busca e apreensão em endereços do empresário no exterior? Vão cassar o seu passaporte.

 

Sério?

Alexandre acusa o sul-africano de organização criminosa. Ensandecido, perdeu completamente o juízo. Diante do que é imperioso perguntar: o que querem afinal os presidentes da Câmara e do Senado? Que a população ocupe o asfalto e reaja? A conferir.