A duplicação da BR-280 é uma promessa, bem antiga. Por muito tempo ela vem sendo o detestado gargalo de nosso desenvolvimento regional. Por muito tempo acreditamos em promessas de governos, de nos livrarmos do estrangulamento viário, como forma de aumentar a fluidez na região e as interações espaciais e, notadamente, impulsionar as atividades produtivas e turísticas.
Se o sonho da duplicação saiu do papel para alguns pontos de obras, agora a expectativa passa a ser a celeridade, pois o ritmo é de tartaruga manca. Reiteramos que esta importante obra, trilhou um caminho longo, tortuoso, com intermináveis entraves, próprios da burocracia pública.
A BR-280 representa uma artéria fundamental na malha viária do estado, por escoar significativo volume de produção industrial e agrícola, e de grande potencial exportador. Vale ressaltar que são incalculáveis os custos econômicos, além de vidas ceifadas por conta dessa antiga promessa.
Soma-se agora, os custos da morosidade, que também são incalculáveis. Por isso, contamos agora com nossos representantes públicos pela celeridade das obras, pois, uma vez concluída, representará, sem sombra de dúvidas, um novo marco de dinamismo, desenvolvimento econômico e qualidade de vida para a região. Acelerar as máquinas seria, ao menos, uma forma de compensar parcela do tempo perdido.
