Quando uma pessoa não tem uma cabeça arejada, boa educação, respeito e habilidades sociais, você pode adverti-las antes, durante e depois de encontros sociais, vai ser tempo perdido. Ano após ano, me repito aqui, no rádio e na tevê. Assunto desagradável, mas se ninguém disser nada “antes do jogo” vai haver expulsões nesse jogo. E o “jogo” de que vou tratar tem que terminar com todos vencedores… Nos encontros sociais, de onde vêm os desencontros? Vêm da fala das pessoas, do que elas dizem, dizem intencionalmente ou inadvertidamente. De um lado o caráter e de outro as inabilidades por falta de educação. Estão chegando as festas de fim de ano. Deviam ser uma celebração alegre, pacífica e a deixar inesquecíveis boas lembranças, porém… Muita gente cria casos na hora bem indevida, como, por exemplo, durante a ceia de Natal. Observações desagradáveis a afetar alguma pessoa por perto, críticas a pessoas ausentes, mas com simpatizantes por perto, e assim segue a canoa sem remo da boca dos levianos de cabeça. Em alguns locais, empresas ou cerimônias, pessoas são aconselhadas a evitar assuntos a envolver religião, futebol e política. A maioria que anda por aí, a imensa maioria, não sabe quem é o Ministro da Educação ou o nome do vice-prefeito da cidade, mas… Alçam-se à condição de críticos políticos, isso e mais aquilo. Pessoas vazias, mas “eloqüentes” na defesa de seus políticos favoritos. Distância desses tipos. Outros “arrotam” suas religiões para diminuir o poder de outras religiões. Tudo bobagens, tolices, mas que criam casos, brigas e acabam com a ceia de Natal ou momentos parecidos. E falar de futebol é assunto para debaixo da ponte… Do mesmo modo como em alguns encontros sociais as roupas a serem vestidas pelos convidados são previamente exigidas, o mesmo devia o correr no fim do ano, nas festas: – “Olha, pessoal, nada de chegar falando de política, religião ou futebol. Nada. Em boca fechada não entra mosca nem sai cacacas”! – Ah, já ia esquecendo, nem pensar em fazer beicinho diante do presente recebido. Aquela história do, ah, não gosto dessa cor, não gosto desse tipo de sapato ou… Nada disso, esse tipo de grosseria é coisa inesquecível e típica de gente miúda, grosseira. Vale para crianças e adolescentes. Ou educação, boca disciplinada ou vão dormir mais cedo, bem mais cedo…
VIDA
Um menino, Benício, 6 anos, morreu semana passada num hospital em Manaus em razão de um gravíssimo “erro” médico. Ele recebeu uma medicação por via intravenosa, uma injeção de adrenalina na veia quando tinha que ter recebido o remédio por inalação. A médica admitiu o erro e… O que vai acontecer? A médica vai ser cassada? E se o menino fosse filho de um ricaço, o erro teria acontecido? Curioso isso, esse tipo de erro só acontece com os pobres. Justiça, já. De um modo ou de outro, “justiça”.
TRABALHO
Claro que não são empresários e por isso estão batendo na mesa em Brasília pedindo semana de 4×3 no trabalho, quatro dias de trabalho e três de folga. Esse tipo de proposta, se fosse aprovada, quebraria a economia brasileira e reduziria enormemente os salários iniciais da maioria. Safados buscam popularidade para o ano que vem, ano eleitoral. Fora!
FALTA DIZER
Ministério da Saúde: – “Mortalidade infantil tem recuo no Brasil puxada pela vacinação em massa”. E dizer que muitos parvos, vazios de cabeça, salteadores políticos, fizeram piadas, desdenharam das vacinas, mas… Hoje precisam de vacinas. Sem falar nos ignaros que criticam as vacinas, mas sempre se vacinaram: escondidos.