Volta e meia nos ocorre fazer alguma coisa que nos deixe mais felizes, que nos realize mesmo… E em muitos desses momentos vamos pedir conselho a alguém, claro, alguém conhecido, pode ser um familiar, um amigo, um colega, alguém… Certo? Absolutamente errado. É bem provável que depois desse “conselho” que você foi procurar coloque seu sonho na lata de lixo dos propósitos. Por quê? Antes de tudo, poucos entendem dos nossos sonhos, e quando entendem o entendimento vem das comparações com eles mesmos. Aliás, já ia esquecendo, se o seu plano, o seu sonho está dentro da lei, não fere costumes, não sai dos trilhos da boa moral, não há por que pedir conselhos. Temos que partir do pressuposto de que ninguém é louco para criar um sonho, um plano fora da lei, dos bons costumes ou, importantíssimo, fora de suas potencialidades, de suas capacidades de realização. Então, diante de um plano de erguimento na vida, calar-se é o melhor roteiro. Muitas pessoas, por silenciosas invejas, podem, até mesmo de modo inconsciente, nos desanimar, afinal, nosso crescimento seria um passo atrás para essas pessoas, você subiria e elas ficariam onde estão. Invejas existem mesmo dentro das famílias, mais das vezes, todavia, essa inveja fica no subconsciente do invejoso. Conscientemente a pessoa nos deseja o melhor, mas… Nos porões da verdade humana, o subconsciente e o inconsciente, o bicho é outro, ô… E também não esquecer de que quando estamos em silêncio sobre nossos planos, nossos sonhos, temos mais força, temos toda a força de que precisamos. Mas ao abrir a boca e contar dos nossos sonhos, pronto, começamos a deslizar no escorregador do desânimo. Nós não crescemos falando, nós crescemos fazendo. E tem outra: sempre que contamos de um projeto que alimentamos na nossa vontade não vai falta alguém que nos venha contar uma história de outra pessoa que também tentou fazer a mesma coisa que estamos desejando e deu com os burros n’água, fracassou. Pô, isso é água fria no nosso entusiasmo, ou pode ser. Resumindo a história, não procure aprovação “anterior” a um sonho, um projeto seu. Pode até que aconteça, nada nos vai mudar, mas um exemplo negativo que nos contam ou uma desaprovação pode nos fazer parar e recuar. E parar e recuar são a rota do fracasso na vida.
DESABAFOS
De onde vem o alicerce do prestígio dos (verdadeiros) psicoterapeutas, psicanalistas? Vem de eles não se meter nas nossas vivências, deixam-nos falar e falar até que… Exploda dentro de nós o chamado “insight”, visão interior, consciência. Diferente de quando contamos das nossas encrencas, sonhos ou vivências aos conhecidos, aos amigos. Nesses casos, vamos ouvir “conselhos” ou desaprovações. E nada nos muda a vida senão os nossos “insights”… Fora da psicoterapia, melhor é ficar de boca fechada.
DESTINO
Se houvesse destino, um roteiro previamente traçado para a nossa vida, não precisaríamos fazer nada, era só esperar pelo destino. Negativo. Esse “destino” temos que construí-lo por nós mesmos, pensando, organizando um plano, arregaçando as mangas e fazendo… Casamento ruim, amiga, não é destino, é desatenção de um dos dois. Melhor cair fora. Enquanto é tempo…
FALTA DIZER
Volto ao assunto, ele não pode ser deixado para trás para quem já não é mais criança. Quem vai estar com você, naquela assistência e troca natural de que vamos precisar, daqui a pouco, na velhice? Multiplicam-se hoje as casas “geriátricas”, sem falar nos asilos, tantas são as pessoas idosas e “sozinhas” na vida. Um horror. Preparar-se com alguma segurança, ninguém sabe nada do amanhã…