Santa Catarina voltou a ocupar o centro das atenções com o anúncio do BNDES de um pacote robusto de R$ 3,3 bilhões destinado a setores estratégicos: construção naval, infraestrutura rodoviária e produção de biodiesel. Sinal claro do reconhecimento do potencial industrial do Estado. A indústria naval, fortalecida pelo estaleiro Detroit Brasil em Itajaí, ganhará fôlego com a construção de oito embarcações multipropósito para a Petrobras, movidas por tecnologia híbrida. No campo da infraestrutura, os R$ 401 milhões aplicados em rodovias estaduais significam mais do que quilômetros pavimentados: representam competitividade para a cadeia agroindustrial, sobretudo no Oeste e Meio-Oeste, onde carnes e grãos sustentam a economia. E, olhando para o futuro, Chapecó será palco de uma revolução energética com a usina de biodiesel da Cooperalfa. Ali, o agronegócio catarinense mostra que pode liderar a transição energética, agregando valor à soja e reduzindo emissões de carbono.
Cobrança
O presidente da Federação das Indústrias (Fiesc), Gilberto Seleme, foi assertivo ao cobrar mais presença do BNDES no Estado. O banco não é apenas financiador; é um agente de transformação. Quando Brasília reconhece Santa Catarina como parceira estratégica, o país inteiro ganha em desenvolvimento, sustentabilidade e competitividade.
Nervosa
A deputada federal Júlia Zanatta (PL) usou as redes sociais para criticar fortemente o prefeito de Laguna, Preto Crippa (PL), por ter abrigado em sua administração pessoas ligadas ao PCdoB e ao PT. Zanatta chamou Crippa de “oportunista” e garantiu não mais destinar recursos ao município. Crippa, por seu lado, diz ser contra a polarização e que: “o meu PL não é o mesmo da deputada”.
Seminário
Os rumos do jornalismo em um cenário de transformações digitais é tema do seminário “Jornalismo, Democracia e Liberdade de Expressão”, promovido na UFSC, no dia 26 de setembro, no Auditório Elke Hering, na Biblioteca Universitária da UFSC. Um dos convidados é o jornalista Matheus Vargas, repórter da Folha de S. Paulo em Brasília.
Armas
Foto: Jeferson Baldo/Agência AL
Audiência pública realizada na Alesc, proposta pelo deputado estadual Sargento Lima (PL), discutiu o uso de armas de fogo por vigilantes privados fora do horário de serviço. Pela legislação atual, a arma pertence à empresa e só pode ser usada em serviço. Um tema sensível e polêmico, defendido pela maioria dos presentes, mas que exige uma discussão mais ampla.