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Bizarrices

Por: William Fritzke

25/01/2016 - 15:01 - Atualizada em: 25/01/2016 - 15:38

Final do ano, grande parte de nós se mune da famosa cidra Pulmann ou Cereser que vem nas cestas de natal e vamos todos para a praia ver a queima de fogos e confraternizar. Ótimo, mas, tem coisas bizarras, não tem? Vamos citar algumas:
Sempre tem aquele cara chato que fica três dias chacoalhando a maldita garrafa e adora dar banho em todo mundo que, depois, fica grudando igual algodão doce em mão de criança. Para quê? Fora quando não acertam a rolha na testa de alguém!
Outra cultura estranha é a das “Savenetes”. Meninas, normalmente com roupas bem chamativas, leia-se curtíssimas, em cima das tradicionais Saveiros, com som extremamente alto e músicas de gosto duvidoso, onde a narrativa sempre trata de palavras baixas e pornográficas. Dançando até o chão e conquistando seus amigos, normalmente sem camisa, com óculos diferentes semelhantes a moscas, com cortes de cabelo parecidos com crinas de cavalo recém-aparadas e com o sangue tomado por muito, mas muito, álcool. Tão comum, não é mesmo? Se estiverem se divertindo, faço votos que continuem assim, mas, vale lembrar: praia não é terra sem lei e festas de verão não significam que as leis não deveram ser cumpridas. Fique atento, cidadão!

Replicando
Escrevi sobre isso nas redes sociais e fez sucesso, resolvi replicar:
Olhando as postagens alheias do povo nas redes sociais, vejo “casais” que se conhecem há duas semanas postando: “Você é minha vida, te amo mais que tudo, meu amor.” Passa-se um mês, o amor por aquela pessoa acaba, e os melosos já começam um “relacionamento sério” com outra pessoa que também vai ser: “Minha vida, meu amor, meu tudo.” Toscos! Aprendam que você nasceu feliz sendo sozinho e que ninguém é sua vida. Amor verdadeiro é o de pai e mãe! As pessoas vêm para somar, mas você consegue viver sem elas. “Tá contente agora?”

Que beleza!
Os Estados Unidos realizaram a primeira execução deste ano, a de um homem condenado pelo assassinato de três mulheres com arma branca em 1986. Oscar Bolin, de 53 anos, recebeu a injeção letal em uma prisão da Flórida e morreu às 22h16 local da primeira quinta-feira de 2016, informou a administração penitenciária. Enquanto isso no Brasil tem gente com mais de oito mortes na ficha criminal, respondendo em liberdade ou querendo indulto de Natal. É piada!

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William Fritzke

Repórter especialista em segurança e apresentador do programa Plantão Policial.