Os dados mais recentes do IBGE apontam uma conquista relevante para Santa Catarina: a taxa de desocupação caiu de 3,2% para 2,8% entre o segundo e o terceiro trimestre de 2024, consolidando o menor índice estadual dos últimos dez anos. Esse resultado coloca nosso estado com a terceira menor taxa de desocupação do país, atrás apenas de Rondônia e Mato Grosso, enquanto a média nacional ficou em 6,4%. Esse indicador reafirma o potencial catarinense, reconhecido pela diversificada base econômica e sua sólida cultura empreendedora. A indústria, serviço, comércio, agronegócio e o setor de tecnologia, têm um papel central na geração de empregos, aliados a um ambiente favorável para pequenos e médios negócios. O dinamismo das regiões metropolitanas, aliado à força das pequenas cidades no interior, cria um equilíbrio único entre inovação e tradição produtiva. Soma-se a isso uma gestão pública que, em geral, prioriza investimentos em infraestrutura, educação e capacitação profissional, criando um círculo virtuoso entre mão de obra qualificada e demandas do mercado. Outro fator essencial é a forte participação da iniciativa privada, que tem se destacado em atrair investimentos e fomentar o crescimento das cadeias produtivas locais. Em regiões como o Vale do Itapocu, por exemplo, a cooperação entre empresários, universidades e governo tem gerado inovações que se refletem diretamente na redução do desemprego. Entretanto, é importante olhar, também, para além das fronteiras catarinenses e contextualizar o cenário nacional. A taxa de desocupação de 6,4% no Brasil, tem apresentado queda, embora ainda reflita desigualdades regionais e desafios estruturais, como a informalidade, a baixa qualificação em algumas áreas e as dificuldades de acesso ao mercado de trabalho. Isso traduz que o status da economia, aliado a políticas integradas e planejadas são capazes de promover avanços consistentes no emprego. Enfim, a taxa de desocupação reflete a capacidade de uma sociedade em gerar oportunidades, dignidade e prosperidade para sua população. Santa Catarina, com seu histórico de resiliência e inovação, segue mostrando que é possível alinhar crescimento econômico com desenvolvimento humano.