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“Auxílio emergencial não pode ser permanente, diz ministério”

Foto Freepik

Por: Pedro Leal

13/05/2020 - 05:05

O Ministério da Economia disse nesta terça-feira (12), por meio de nota, que o auxílio emergencial não pode ser permanente para não comprometer a política fiscal.

Na segunda-feira (11), o governo afirmou que auxílio pode se prolongar além da pandemia – o que não significa, no entanto, a prorrogação indeterminada do benefício.

“Sobre as notícias de que o programa de auxílio emergencial pode ser permanente, o Ministério da Economia esclarece que tem tomado medidas de caráter temporário para combater os efeitos da pandemia. As despesas criadas neste momento de excepcionalidade não devem ser transformadas em permanentes para não comprometer a recuperação das contas públicas a partir de 2021 e nem a trajetória sustentável da dívida pública. O compromisso com o teto de gastos dá credibilidade e promove investimentos que criam empregos e faz com que o governo onere cada vez menos a sociedade”, diz a nota.

Até o último sábado (9), cerca de 93% dos mais de 50 milhões de pessoas que tiveram o auxílio emergencial de R$ 600 (R$ 1,2 mil para mães solteiras) autorizados pela Dataprev já movimentaram os valores creditados.

De acordo com o banco, 20.314.311 transações financeiras foram registradas na poupança digital envolvendo o auxílio emergencial.

Deste total, 8.274.636 foram por meio de transferência na própria Caixa; 4.134.325 por meio de DOC ou TED; 49.281 por débito em cartão ELO; e cerca de 930 mil por meio de pagamentos via boleto ou concessionárias.

O total de saques registrados ficou em 6,92 milhões.

Copom prevê queda

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) projeta forte queda da economia por causa do coronavírus.

A informação foi divulgada ontem (12), em Brasília, na ata da última reunião do Copom, que reduziu a taxa básica de juros, a Selic, em 0,75 ponto percentual, indo para 3% ao ano.

Segundo a ata, “embora haja poucos dados disponíveis para o mês de abril, há evidência suficiente de que a economia sofrerá forte contração no segundo trimestre deste ano”.

Para o comitê, se não houver “avanços médicos” no combate à pandemia, “é plausível um cenário em que a retomada, além de mais gradual do que a considerada, seja caraterizada por idas e vindas”.

“O cenário básico considerado pelo Copom passou a ser de uma queda forte do PIB [Produto Interno Bruto – soma de todos os bens e serviços produzidos no país] na primeira metade deste ano, seguida de uma recuperação gradual a partir do terceiro trimestre deste ano”, diz a ata.

Investimento de R$ 67,4 milhões

Embora duramente afetadas, muitas empresas industriais se prontificaram a empregar capacidades técnica e produtiva e puseram-se na linha de frente do combate à Covid-19.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) não ficou de fora e se uniu ao esforço nacional protagonizando iniciativas solidárias ao esforço nacional para preservar vidas.

Sob a coordenação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o SENAI já investiu R$ 67,4 milhões em ações voltadas ao combate ao novo coronavírus.

Seguro-desemprego em alta

No acumulado de janeiro a abril de 2020, foram contabilizados 2.337.081 pedidos de seguro-desemprego, na modalidade trabalhador formal.

O número representa um aumento de 1,3% em comparação com o acumulado no mesmo período de 2019 (2.306.115).

Do total de requerimentos em 2020, 39,3% (918.688) foram realizados pela internet, seja por meio do portal gov.br ou por meio da Carteira de Trabalho Digital, e 60,7% (1.418.393) foram feitos presencialmente.

 

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Pedro Leal

Analista de mercado e mestre em jornalismo (universidades de Swansea, País de Gales, e Aarhus, Dinamarca).