Ele está chegando, o Natal. Então, vamos imaginar, o sujeito fica sabendo que a empresa onde ele trabalha vai dar duas garrafas de champanhe para cada funcionário como presente de Natal. Um funcionário fica sabendo disso e vai até o chefe e diz a ele: – “Eu não quero champanhe, quero um par de sapatos”! O que diria o chefe? – Eu diria, bebeu! Vale o mesmo para a turma da família. Desde quando crianças, adolescentes, pedem presentes de Natal? Presente não se pede, se ganha. – Ah, mas as crianças hoje são diferentes das crianças do passado! Elas então que voltem ao passado, voltem pela educação! Não faz sentido, além de ser refinada estupidez, alguém “pedir” por um presente. Na cultura norte-americana, no tempo em que fui repórter da Voz da América, a emissora oficial do governo dos Estados Unidos, o Natal era celebrado em família numa troca meramente simbólica de presentes. Era um copo, uma caneta para o dia a dia, coisas simbólicas, uma celebração ao estilo do nascimento de Jesus. Jesus nasceu numa estrebaria, bichos por perto e ele, Jesus, deitado numa manjedoura, o “prato” dos bichos. Simbólico. Natal é simbologia da simplicidade, dos desapegos, da “pobreza”, enfim. Mas nós por aqui, ah, isso não, Natal tem que ser pompa. E sem esquecer os “filhotes”, gentinha já bem crescida, fazendo pedidos ao Papai Noel familiar, o pai: – Quero um novo celular, um celular assim e assim… Como são dois ou três filhos, mais a mulher, o marido, os avós, os isso, os aquilo, quanto as pessoas vão gastar em presentes? Sem falar que muitos ganham o presente “pedido” e saem sem olhar para trás, grosseiros… Maioria absoluta do que anda por aí. O Natal que era para ser uma festa discreta, harmoniosa, pacífica, de prazeres afetivos e familiares, mais das vezes se torna uma danação emocional e financeira. A saída é metermos o pré no freio, nada de presentões e que todos os da família já recebam “antecipadamente” o cartão amarelo da advertência: Cuidado, pensar muito antes de falar na noite de Natal, sufocar as eventuais antipatias por este ou aquela e ser gentil e sorridente com o presente recebido, mesmo que mais tarde ele seja jogado no lixo. Sem brigas, paz e educação na ceia de Natal. E não esquecer, sem a estupidez de “pedir” o presente. Duvidoooo!
APLAUSOS
Ouça esta manchete, vem da cidade de São José, SC – “São José sanciona lei que proíbe homenagens oficiais a condenados por crimes hediondos”. Aplausos! Alguém pode perguntar, mas quem vai fazer isso, premiar um bandido? Muita gente, gente metida a “boa”. Não vamos longe, o povo costuma, freqüentemente, eleger “insanos” e camaradas que não deviam ter nascido. Então, melhor é prevenir do que remediar.
PM
Não tenho dúvida, não fosse a nossa PM, Polícia Militar, não sairíamos mais às ruas. Os caras, os policiais, são rápidos, competentes, corajosos e onipresentes. É preciso que reconheçamos essa competência e o imediatismo dos PMs diante das nossas necessidades. Muitos pacóvios não estão nem aí para a PM, mas… Quando algum “bicho-papão” lhes ataca sabem direitinho e rapidamente ligar para o 190. Aplausos, “guris e gurias” da PM.
FALTA DIZER
Diz o ditado que quem corre por seu gosto não cansa. Milhares de “bravos, heróicos e retumbantes” ficam horas e horas sem comer nem beber num Rock in Rio, no Carnaval, nas celebrações de rua em vitórias no futebol, mas… Ai do chefe que lhes peçam uma horinha-extra no trabalho. Aí estão cansados…