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Até quando? – Luiz Carlos Prates

Por: Luiz Carlos Prates

24/07/2025 - 08:07

Se houvesse previamente um rigoroso teste de caráter dos candidatos a qualquer trabalho, política ou relacionamentos afetivos, como casamento, poucos seriam empregados, menos ainda seriam os eleitos e só os levianos casariam. Pensei esta idéia ao ler que – “Líderes políticos em Brasília (Câmara dos Deputados) podem entrar em cena para conter baixarias, palavrões e ofensas rasteiras em plenário”. A que ponto chegamos! Agora, todos esses ordinários desbocados dizem o que dizem porque não têm idéias na cabeça, não se educaram, dão de ombros para o respeito e, sobretudo, representam perfeitamente o povo que os elegeu… E não façam bico, é aceitar a verdade e tentar melhorar, se possível. Enquanto as pessoas éticas, de caráter elevado ficarem quietas, como estão, as coisas não vão mudar. É preciso uma reação social imediata, quem puser o pé fora dos trilhos da lei, seja quem for, tem que ser punido. – “Ah, mas ele é uma “autoridade”, não vai ser punido”! Autoridade? Autoridade é Deus. Sem desculpas, fora dos trilhos da lei, da decência, do respeito, ninguém pode passar impune. E se engana quem pensa que o povo não tem poder de justiça, esse poder é, antes de tudo, do povo, sempre foi e o será. Virando a página do mesmo assunto, todos os dias crimes e mais crimes repugnantes a envolver casais. E nem precisam ser casados, basta que o homem minimamente constranja ou tente constranger um mulher, ele tem que ser “pegado” e justiçado. Sem essa de que homens são assim, uma defesa fajuta para homens safados e covardes. Já falei aqui da ingenuidade ou da estupidez de mulheres que dizem que o marido ou o amante só fica violento quando bebe. É um despudor dizer isso, nós somos o que somos desde os primeiros aninhos de vida, sem essa de que ele só fica violento quando bebe. O que acontece é que quando estamos diante de um desejo, seja por outra pessoa ou ao tentar fazer um bom negócio, usamos, consciente ou inconscientemente, o teatro do bom comportamento, de um caráter confiável. Mas essas encenações não passam despercebidas diante de quem tenha olhos e ouvidos de perceber. O mais são enganadores de um lado e paspalhos de outro. Mas como os paspalhos são maioria, morre a esperança.

CASAMENTOS

Primeiros dias de casamento é um fogaréu, porém… À medida que o tempo vai ganhando espaço, o casamento vai esfriando. Não deve. Casamento não pode ser uma amolação engolida, tem que ser uma renovação constante. O repetitivo se torna familiar e tudo o que é familiar leva à insipidez. Quem de fato ama sabe disso e, por isso, sempre acha uma novidade para oferecer a ela ou a ele. Só assim é casamento. O mais é ajuntamento.

MEDO

Há medos saudáveis, medos de raios em dias de muitos trovões são medos aceitáveis, mas… E os medos sem explicação? Medo do escuro, por exemplo, é um deles, mas não é o escuro que cria medo em pessoas, são vivências emocionais adquiridas ou criadas pela própria pessoa. Criamos razões para os medos ou os adquirimos sem chances de defesa, na infância, especialmente. É curável esse medo? Não, não é. É preciso aceitá-lo e com ele tentar viver um pouco mais em paz.

FALTA DIZER

Quem trabalha tem dois possíveis roteiros: ou um relógio ou uma bússola. Que trabalha pelo relógio conta os minutos para voltar para casa; quem trabalha com a bússola sonha em ser e crescer e tem um norte em sua vida. E está no bloco dos felizes.

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.