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As músicas revelam

Por: Luiz Carlos Prates

28/04/2016 - 14:04 - Atualizada em: 28/04/2016 - 14:49

Há muita gente que passa pela vida cantando uma música do Zeca Pagodinho e nem sabe disso… E antes de dizer da música, deixe-me dizer que o ser humano se revela por todos os poros, pode fazer o que fizer para dissimular suas fraquezas e defeitos mas não adianta… Diante de quem tenha olhos de ver e ouvidos de ouvir (perceber e escutar, na verdade) nada passa. E é por isso que digo, quem tem esse apuro de sensibilidade para ver e ouvir acaba por não fazer negócios com ninguém e muito menos casar… Vai descobrir tudo…

Mas o que quero dizer é dos que passam pela vida cantando Zeca Pagodinho, quando ele diz – “Deixa a vida me levar, vida leva eu…”. Quem deixa a vida o/a levar, na verdade é um frouxo, é daqueles que se justificam dizendo que não se dão bem na vida porque é “destino”, “Deus não quis, melhor é deixar as coisas correr”… Frouxos, pífios de uma figa.

Quando a vida nos bate na cara em forma de “destino”, desafio, o que for, melhor é cantar Vandré: – “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…”. Ou “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”… Nós somos o que somos mas podemos ser bem mais, claro, se não nos acomodarmos diante da desculpa dos frouxos: o destino. Ou tudo o mais que é inventado para justificar os fracassos na vida.

As circunstâncias, (a vida) não nos pode levar como ela aparentemente quer, quem dá as cartas somos nós, você, o João e a Maria… Sem essa de “deixa a vida me levar, vida leva eu”, sem essa.
Ah, e sem essa também de uma mulher cantar a respeito de um homem: – “Você não vale nada mas eu gosto de você…”. Todavia, o que conhecemos de mulher “engatada” em vagabundo que não devia ter nascido é um caso… Caso de política ou de internação psiquiátrica. E olhe, não estou falando de mulheres carentes, sem instrução, estou falando de mulheres que se acham…e que se enrabicham em vagabundos que não valem nada, muitas delas “doutoras” e eles também metidos a graúdos, do judiciário para baixo ou para cima, tipos de toda sorte…

As músicas, como tudo na vida, nos revelam, não raro, cantamos músicas cujas letras são a nossa cara. Cuidado com o que cantas! Quanto às minhas músicas, bah, que horror…

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Luiz Carlos Prates

Jornalista e psicólogo, palestrante há mais de 30 anos. Opina sobre assuntos polêmicos.